PMA promove conscientização por meio da campanha ´Não Dê Esmola: Dê Cidadania´

[vc_row][vc_column width=”2/3″][vc_column_text]A Prefeitura Municipal de Aracaju (PMA), por intermédio da Secretaria Municipal de Assistência Social e Cidadania (Semasc), juntamente com o Conselho Municipal da Criança e do Adolescente(CMDCA), iniciou ontem, segunda-feira, a primeira ação da campanha de conscientização ´Não Dê Esmola: Dê Cidadania´, reunindo os técnicos, educadores sociais dos Centros de Referência da Assistência Social (Cras) e do Programa de Provisão de Acolhida, através do ´Acolher: Das Ruas à Cidadania´, para fixação de cartazes nas lojas do centro da cidade, panfletagem nos semáforos e pontos de maior fluxo de crianças e adolescentes em situação de risco e vulnerabilidade social.

A presidente do CMDCA, Mônica Ferreira, mostrou-se um pouco apreensiva em relação aos semáforos. Segundo ela, este é o local que existe o maior número de crianças e adolescentes e que, na maioria das vezes, acabam sensibilizando as pessoas que passam por ali. “Essa campanha é pra conscientizar a sociedade, principalmente os motoristas que ficam na sinaleira, para chamar a atenção dos motoristas a não dar esmola, dar cidadania, contribuindo com o Fundo Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente (FMDCA), onde este dinheiro será revertido em programas sociais para o atendimento de meninos e meninas em trajetória de rua. É preciso uma grande adesão da sociedade, seja cidadão ou cidadã, para que possa divulgar na sua comunidade e no ambiente de trabalho. Isso só irá ajudar”, ressaltou.

“Dando esmola a esses meninos e meninas que estão ai pedindo, não vai ajudar porque eles sempre vão ser influenciados pelos pais a pedir esmola, eles nunca vão ter um projeto voltado para eles. Na maioria das vezes, eles sofrem ameaças dos pais e se eles não levarem esmolas para casa, acabam sofrendo violência, ou são expulsos do lar. Então não dê esmola, dê cidadania, assim as pessoas acabam contribuindo cada vez mais a tirar essas crianças e adolescentes das ruas e responsabilizando os pais para isso”, comentou Anderson Vieira da Silva, 16, integrante do Agente Jovem do Cras Maria Pureza.

A artesã Elba Maria Bezerra de Sá, parabenizou a campanha e a iniciativa da Semasc e do CMDCA em tentar coibir a prática de dar esmolas. “A gente não dá, porque assim vai viciar, fazer com que eles permaneçam nas ruas, então o que fazer? Tem que ter programas para as crianças e os jovens, se não eles irão acabar nos sinais como muitos adultos estão limpando pára-brisas de carros. Por isso, os governantes, tanto da esfera municipal, estadual, federal e a sociedade civil, tem que fazer alguma coisa, para mudar essa realidade hoje”, ressaltou.

“Sou a favor de não dar esmola, dar cidadania, porque as crianças que estão nas ruas pedindo, os pais são os verdadeiros responsáveis, mandam que os filhos peçam esmolas para o sustento da família, enquanto, eles ficam em casa. Então, não dou esmola, acho louvável essa campanha e outras campanhas relacionadas a esse tipo”, retratou a autônoma, Anésia Regina de Moura, 30.[/vc_column_text][/vc_column] [vc_column width=”1/3″][vc_column_text] [/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]