PMA prepara campanha de conscientização para uso adequado de fogos de artifício
A proposta da Prefeitura de Aracaju é justificada pela proximidade dos festejos juninos, quando os casos de acidentes com o artefato aumentam. Em 2006, dos 500 internamentos de traumas provocados por acidentes com fogos em Sergipe, 145 foram registrados unicamente no mês de junho. Muitos desses traumas provocam mutilações de membros (pés e mãos), em especial entre as crianças.
Na reunião, os participantes conversaram sobre táticas da campanha, preparação de material informativo e estratégias de divulgação em especial pelas Unidades de Saúde da Família (USFs). Estavam presentes os coordenadores da Vigilância Sanitária, Alexandre Campos; da Rede de Urgência e Emergência Marcos Fonseca; Rede de Atenção Básica, Eurides Rosa; do Programa Saúde da Criança, Ana Célia e do Núcleo de Comunicação da SMS, Déa Jacobina de Britto. O representante da SBQ, Reginaldo Lessa, também compareceu à reunião.
“No período junino, nós da Saúde, com o apoio das famílias, podemos sim reduzir os casos de mutilações e de queimaduras entre as crianças de forma simples e rotineira conscientizando as pessoas para o perigo dos fogos explosivos”, diz a coordenadora do Programa de Saúde da Criança, Ana Célia.
Para dar o ponta-pé inicial da campanha nas USFs, o tema foi abordado na tarde de ontem, durante reunião semanal de gestores da Rede de Atenção Básica. Das sugestões, os gestores deverão reunir as equipes de Programa de Saúde da Família (PSF) para se apropriarem dos conteúdos dos informativos. Para o mês junino, o tema-chave das abordagens nas salas-de-espera das USF será a ´prevenção de queimaduras´. Panfletagem de informativos e conversas sobre o mesmo tema serão pautas de visitas domiciliares dos agentes de saúde.
“A ação deverá atingir a sociedade como um todo como a fiscalização as barracas que vendem fogos de artifício. Bombas de fabricação caseira ou vendidas em locais não autorizados não devem ser compradas. Nesse sentido, é importante a participação dos pais em não deixarem as crianças manusearem os artefatos sozinhas”, comenta a coordenadora da Atenção Básica, Eurides Rosa.[/vc_column_text][/vc_column] [vc_column width=”1/3″][vc_column_text] [/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]
