[vc_row][vc_column width=”2/3″][vc_column_text]O trabalhador informal da orla de Aracaju está sendo acompanhado pela prefeitura, especificamente da Fundação Municipal do Trabalho – Fundat. Assistentes sociais e equipes da fundação estão mantendo plantões nos finais de semana, efetivando cadastramento e orientando a categoria.
Cerca de 500 ambulantes já fizeram curso de capacitação. O visual da praia está mudando, com a uniformização e identificação do ambulante; barracas e carrinhos padronizados e, além disso, melhor atendimento junto ao consumidor e ao turista. Depois da implantação do projeto, o volume de vendas aumentou em torno de 60%.
Os serviços desenvolvidos integram o projeto “Trabalho Cidadão”, lançado no início deste ano. Além do acompanhamento técnico, a fundação intermediou junto ao Banco do Nordeste, empréstimo para a aquisição de equipamentos.
Outro detalhe é a confecção dos uniformes. Eles estão sendo produzidos na Unidade de Produção de Confecção da Coroa do Meio, formada por donas de casas de classe baixa assistidas pela prefeitura. As fardas e as cores são de acordo com o produto comercializado, consistindo em camisa, boné ou jaleco.
O ambulante da orla está melhor preparado para a abordagem junto ao turista. “Oferecemos cursos envolvendo relações interpessoais, higiene e manipulação de alimentos, informações turísticas e outros assuntos concernentes à comercialização de produtos”, afirmou a presidente da Fundat, Conceição Vieira, acrescentando que a partir do próximo mês será iniciada a segunda etapa do curso.

GERAÇÃO DE RENDA
“Nunca vi um prefeito se interessar pelo ambulante como Marcelo Déda”, destacou Evaldo dos Santos, 25 anos, que há 12 comercializa castanha na orla de Aracaju. De acordo com ele, o trabalho desenvolvido pela fundação está surtindo efeito positivo, principalmente diante do turista que está procurando adquirir o produto daqueles que estão identificados e uniformizados. “No meu caso mesmo, as vendas aumentaram em 60%. Fiz o curso e aprendi a lidar melhor com o consumidor”, afirma.
Santos disse que em dois dias (sábado e domingo), costumava vender oito quilos de castanha, mas que agora está comercializando 12 quilos. “Depois do curso, a gente passa a conhecer outra realidade. Aprendemos até a manipular o alimento”.
Sebastiana dos Santos, 56 anos e mãe de oito filhos, informou que sobrevive com a venda de bronzeadores, comércio que faz há 20 anos. “Estou ganhando um bocadinho a mais. O turista diz que a gente em Aracaju é organizado”, conta.
A trabalhadora Joeliudes Santos de Moura, comercializa artesanato na praia de Atalaia há sete anos. Hoje, o seu produto encontra-se exposto em barraca padronizada, bem como a sua apresentação mudou. “A uniformização chama a atenção do turista e do sergipano. O volume de negócios atualmente melhorou”, compara.
Joeliudes de Moura destacou a importância de não explorar o turista. Na sua opinião, é importante ter preços compatíveis e qualidade na hora da venda. Segundo ele, trata-se de um pensamento aprendido durante a realização do curso.[/vc_column_text][/vc_column] [vc_column width=”1/3″][vc_column_text]

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