[vc_row][vc_column width=”2/3″][vc_column_text]O auditório da Sociedade Semear ficou pequeno na noite da última quinta-feira, 25, para o número de coordenadores, professores, delegados e pais de alunos que participaram da Plenária Final do Planejamento Estratégico e Participativo da Educação (Pepe). No evento, foram decididas quais serão as cinco principais metas da Secretaria Municipal de Educação (Semed) no ano de 2004 para contemplar as necessidades detectadas pela comunidade escolar.

O Pepe, que teve início no último dia 4 de agosto deste ano com objetivo de discutir os rumos da educação municipal, ouviu e discutiu em cada unidade de ensino os anseios dos alunos, coordenadores e pais de alunos, dentro de um processo democrático em que foram definidas as cinco metas prioritárias de cada escola.

O secretário municipal de Governo, Oliveira Júnior, representou o prefeito Marcelo Déda e ressaltou a satisfação dele com o Pepe, a participação democrática e o esforço do governo em melhorar a educação municipal e também o controle social. De acordo com o secretário, o norte para orientar o orçamento estratégico deve se basear na consulta popular que vem se refletindo desde o início da administração.

Para Oliveira Júnior, o slogan da Escola Aberta, que é uma forma de construção coletiva ampliando a participação popular nas discussões, está cada vez mais concretizado na Semed. “As pessoas que têm elogiado a idéia e consolidado o que já chamamos de administração democrática. O Pepe vem ratificar essa meta programática e se consolida com essa Plenária Final na construção da cidadania”, observou.

A secretária de Educação, Rosangela Santana, ressaltou a necessidade de se avançar para a construção de uma escola aberta da qual todos possam participar. Ela relembrou que a história da educação no país foi escrita com muita dificuldade por causa da falta de acesso ao estudo de diversas camadas da população. “Nós temos uma escola que foi edificada única e exclusivamente para atender a elite do Brasil”, protestou a secretária, alertando a todos que é preciso mudar e romper com o código que a elite estabeleceu para a Educação no Brasil e que não serve para a classe trabalhadora. “Fazer uma escola pública ser democrática é fazer com que ela tenha a cara do trabalhador brasileiro. E essa cara é índia, negra, é desempregada, é excluída e é marginalizada, e a escola pública tem que ter essa cara”, disse.

Após a fala da secretária, a diretora do Departamento de Planejamento, Heleonora Cerqueira Morais, fez a apresentação da compatibilização das metas do Pepe durante o período de sua realização.[/vc_column_text][/vc_column] [vc_column width=”1/3″][vc_column_text] [/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]

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