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Na manhã desta segunda-feira, 11, a secretária adjunta de Estado da Saúde, Mônica Sampaio, apresentou à imprensa uma pesquisa salarial que compara o valor da remuneração paga em Sergipe aos servidores de nível médio da Saúde nos setores público e privado. Realizado nos últimos três meses, o estudo aponta que os auxiliares e técnicos de enfermagem que atuam no Hospital de Urgência de Sergipe Governador João Alves Filho (HUSE) recebem uma remuneração bruta que chega a ser quase o dobro do valor pago nas três instituições privadas pesquisadas pela Secretaria de Estado da Saúde.

De acordo com Mônica Sampaio, a pesquisa ajuda desmistificar a informação de que os servidores do Estado recebem péssimos salários e trabalham sobrecarregados. "As três instituições pagam um valor médio que gira em torno de R$ 420 a R$ 500 por 44 horas trabalhadas semanalmente, enquanto que o HUSE paga uma média R$ 944 para auxiliar de enfermagem e R$ 1.115 para técnico, só que por 30 horas de trabalhos semanais", destacou a secretária, acrescentando que nas empresas consultadas não há distinção na folha de pagamentos para auxiliares e técnicos de enfermagem.

"Com essa pesquisa, queremos mostrar à opinião pública que o padrão de remuneração desses servidores é superior ao padrão de mercado de Sergipe. Além disso, o Governo do Estado também vem desprendendo um grande esforço para compor a nova política de remuneração dos servidores da saúde, uma iniciativa que vai solucionar problemas agravados ao longo dos últimos 20 anos", afirmou Mônica.

Ela destacou ainda a conduta democrática do Estado, que debate essas e outras questões com os trabalhadores por meio de uma mesa setorial de negociação. "Todas as categorias estão representadas na Mesa de Negociação do Sistema Único de Saúde, algo que nunca aconteceu na história de Sergipe. O que não podemos, no entanto, é buscar soluções às pressas, sem um balanço técnico preciso. Não dá para apresentar propostas que posteriormente coloquem o Estado numa situação complicada com a Lei de Responsabilidade Fiscal", comentou.

Negociação

A secretária lembra também que a categoria dos enfermeiros decidiu retomar às atividades na última quinta-feira, 7, após reunião com o secretário de Estado da Saúde, Rogério Carvalho. "Na ocasião, apresentamos uma proposta de recompor a jornada de trabalho, prevendo um ajuste em torno de 20% no salário bruto dos servidores. Com isso, a gente consegue ter uma margem orçamentária dentro da legalidade, sem ferir a Lei de Responsabilidade Fiscal", explicou.

Na sexta-feira, 8, gestores da Secretaria também se reuniram com representantes do Sindicato dos Trabalhadores da Área da Saúde (Sintasa), mas sem êxito nas negociações. "A greve é um direito deles, mas o Estado vai tomar as providências legais cabíveis no que diz respeito ao descumprimento da Lei da Greve, que estabelece a manutenção de 30% do corpo profissional. É preciso que haja a garantia na oferta de serviços essenciais, como UTI e pronto-socorro", frisou a secretária.

A contratação temporária de profissionais é uma das medidas que o Governo está adotando para garantir a assistência aos usuários.

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