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As palestras e atividades de conscientização contra as drogas, realizadas pelo Núcleo de Prevenção e Reinserção Social do Departamento de Narcóticos da Polícia Civil (Denarc), estão saindo do ambiente escolar e ganhando outras esferas, como a comunitária e até mesmo a empresarial. Representantes de igrejas, projetos sociais, organizações não-governamentais e empresas privadas vêm procurando a unidade para agendar visitas dos representantes do Denarc, a fim de alertá-los e orientá-los sobre os perigos e prejuízos oferecidos pelo uso de drogas, principalmente a maconha, a cocaína e o crack.

A afirmação é do agente de polícia Givaldo Nascimento dos Santos, coordenador do núcleo, que faz palestras sobre a temática do crack regularmente há 11 anos e foi um dos pioneiros a tratar sobre o assunto no Estado. Segundo ele, “isso se dá por conta de um crescente índice de envolvimento” de pessoas com emprego fixo e estabilidade financeira com o vício em drogas. “Várias empresas têm nos procurado para ministrar palestras para os funcionários e diretores, no sentido de mostrar para eles uma nova visão sobre o que as drogas representam. Há uma necessidade destas empresas em chamar a atenção de seus colaboradores para os malefícios das drogas”, afirmou Givaldo.

Esta preocupação, segundo o coordenador, também se estende às igrejas, ONG’s e associações comunitárias, que também tem procurado as palestras de conscientização do Núcleo de Reinserção Social do Denarc e demonstram estar muito preocupadas com o avanço do consumo de crack – principalmente entre jovens de todas as classes sociais.  Para Givaldo, a prevenção do uso de drogas é o melhor remédio, já que elas trazem efeitos ruins e intensos – como depressão e delírio – e também estão associados a homicídios, crimes violentos e causa dependência a partir dos primeiros usos.

Mesmo com a procura crescente de pessoas ligadas a outros setores, o foco principal das atividades está nas escolas e colégios das redes pública e particular, nas quais Givaldo leva amostras de drogas, slides com dados estatísticos, depoimentos de viciados e de ex-viciados, explicando como o crack afeta o ambiente social e principalmente o familiar. “O problema maior é o viciado na droga e não o traficante”, teoriza o agente de polícia, ao afirmar que o objetivo é “informar os jovens sobre o que são as drogas, que efeitos elas causam no organismo e os estragos que elas oferecem à sociedade.

Viciados

Além das palestras de conscientização, o Núcleo de Reinserção Social do Denarc vem promovendo trabalhos de acolhimento e encaminhamento de viciados para centros especializados no tratamento de entorpecentes. “Temos o Centro de Atenção Psicossocial (Caps) que oferece atendimento médico, psicológico e de outros profissionais, além de atividades em grupo e apoio para familiares”, diz Nascimento.

O policial diz também que, em alguns casos, a família pode pedir aos policiais que façam o chamado “resgate” do viciado. O serviço começou a ser feito pelo Núcleo há cerca de dois anos e, recentemente, ganhou o apoio do Programa Estadual de Enfrentamento do Crack e Outras Drogas, lançado pelo Governo do Estado. “Através de uma solicitação, uma equipe nossa vai ao local, avalia o estado do paciente e o convence a encaminhá-lo a um tratamento”, explica Givaldo. Somente em 2010, 20 destes resgates já foram feitos.

Na maioria dos casos, segundo o agente, os pacientes concordam em ser encaminhados aos Caps ou às clínicas de reabilitação, “porque já tiveram a consciência da situação em que se encontram”. No entanto, há casos em que o convencimento não dá certo. “Quando o viciado não aceita as condições, a família é orientada a buscar o Ministério Público e pedir que a Justiça expeça uma autorização para que este viciado seja retirado de sua casa e mandado ao tratamento”, disse o coordenador.

Os interessados em agendar palestras sobre drogas ou obter mais informações podem ligar para (79) 9985-1511 (Givaldo Nascimento) e (79) 3259-1099 (Acadepol) ou pelo e-mail givaldo.nascimento@pc.se.gov.br.

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