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Com mais de 1 milhão e 30 mil animais vacinados na primeira fase da campanha contra a febre aftosa ocorrida em maio deste ano, a Empresa de Desenvolvimento Agropecuário de Sergipe (Emdagro) estima vacinar um número ainda maior na segunda fase da campanha que começou na última segunda-feira, 1º, e se estende até o dia 30 de novembro. Dentre os animais a serem vacinados estão bovinos e bubalinos.

Como a meta é vacinar 100% dos animais, o qual gira em torno de um total de pouco mais de 1 milhão e 60 mil animais, o Estado de Sergipe vem mantendo seu status de zona livre da febre aftosa há 15 anos com vacinação. “Nós não temos dúvida de que, com o trabalho que vem sendo desenvolvido pela Emdagro e com o apoio de todos os criadores, nós chegaremos ao 16º ano mantendo o status de zona livre da febre aftosa”, diz a diretora de Defesa Animal e Vegetal da Emdagro, Salete Dezem.

“Nós possuímos o maior índice de bovinos vacinados do Norte e Nordeste desde 2007 e, por isso, fomos reconhecidos pela Organização Internacional de Saúde Animal (OIE). Para se ter uma ideia, no ano passado, a Emdagro registrou mais de 1 milhão e 27 mil animais vacinados, correspondendo a 96,9% do rebanho. Desse total, 580 foram bubalinos”, explica Salete.

Salete diz ainda que por determinação do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), o Estado não poderá reduzir a exigência da faixa etária dos animais a serem vacinados, que vai de mamando até caducando. “Infelizmente, nós não podemos abrir mão dos animais mais novos, os que estão mamando, por conta de uma determinação do Mapa que não autoriza a diminuição da faixa etária dos animais aqui em Sergipe, porque o Estado de Alagoas não conseguiu evoluir seu status sanitário de livre da aftosa com vacinação”.

Sanções

Segundo a diretora de Defesa da Emdagro, as sanções previstas para aqueles que descumprirem a lei e não vacinarem seus rebanhos são bem explícitas. “Sem prejuízos das devidas ações judiciais, a lei ainda impõe ao produtor que não imunizar seu rebanho no período correto a aplicação de multas. E nós não vamos nos furtar em aplicar as sanções previstas em lei. Por conta disso, mantemos um excelente relacionamento com o Ministério Público que, nesses casos, atua convocando os faltosos submetendo-os ao cumprimento das determinações legais”, afirma a diretora.

Ela acrescenta ainda que as vacinas já se encontram à venda nas casas comerciais do ramo, cuja aquisição deverá ser feita pelo próprio criador. “Basta o criador procurar os estabelecimentos comerciais agropecuários e adquirir sua própria vacina. Devemos lembrá-los também que, após a vacinação, o criador deverá se dirigir até os escritórios da Emdagro mais próximos e fazer suas declarações”, orienta Salete.

Aftosa

A febre aftosa é uma doença que acomete os animais de casco bipartido, tais como bovinos, bubalinos, ovinos, caprinos e suínos. Seus sintomas são: febre alta; surgimento de feridas nas patas, tetas e na boca; passam a babar mais por causa das aftas (que são feridas na boca) e vão ficando cada vez mais magros e fracos.

A contaminação é feita através do contato de um animal doente com outro sadio, da forma de transportar em veículos que não foram desinfetados, pelos objetos das pessoas que tratam dos animais doentes, pelas fezes, urinas, dos alimentos provenientes de animais infectados e, também, pelo ar e pela água.

“Quando o animal é infectado, todos perdem, inclusive o dono. As produções de leite e carne diminuem; as fêmeas começam a abortar seus filhotes e os bezerros correm risco de morrer; os criadores ficam impedidos de comercializar os animais e os alimentos derivados do leite e do animal doente colocam em risco a saúde das pessoas”, alerta Salete Dezem.

Segundo a ela, algumas medidas podem ser tomadas de forma a se evitar a doença. “É sempre necessário adquirir animais de boa procedência, exigindo a Guia de Trânsito de Animais (GTA); o animal deve ser vacinado duas vezes por ano (nos meses de maio e novembro) a partir do seu nascimento; a vacina deve ser aplicada por pessoal treinado e; declarar ao Escritório da Emdagro a efetiva vacinação dos animais no mês de campanha”, explica a diretora.

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