[vc_row][vc_column width=”2/3″][vc_column_text]O papel das mulheres sergipanas, nascidas no século XIX, e que no século seguinte foram pioneiras na cultura e educação de Sergipe foi discutido durante a palestra “Sergipanas de Vanguarda”, ministrada pela professora Maria Lígia Madureira Pina, na manhã de hoje, 08, na Biblioteca Municipal Clodomir Silva.

Maria Lígia destacou a importância destas mulheres que lutaram pelo espaço e direitos igualitários entre os sexos. “As transformações iniciaram quando as mulheres começaram a estudar. A Escola Normal foi um importante centro de formação educacional das mulheres”, relatou a professora. “A formação educacional foi o inicio da luta delas por seus direitos”, destacou.

Segundo Maria Lígia, há ainda muitas coisas a se conquistar. Para ela, as mulheres não devem “cruzar os braços”, pois existe muito a se fazer. “Temos uma jornada dupla, trabalhamos fora e somos donas de casa, nossos salários são três vezes mais baixos que os homens”, frisou. “Há muitas arestas para se aparar, mas os grandes passos já foram dados pelas pioneiras. Temos que dar a benção a elas”, brincou a professora.

Dezenas de pessoas assistiram a palestra, que faz parte da programação que a Prefeitura de Aracaju, por meio da Fundação Municipal de Cultura, Turismo e Esportes – Funcaju, preparou para celebrar o 08 de março, Dia Internacional da Mulher.

Segundo a diretora da Biblioteca Clodomir Silva, Maria Sônia Carvalho, este evento é a primeira edição do projeto que visa destacar o papel da mulher sergipanas escritoras. “A próxima meta é homenagear as sergipanas que se destacaram na literatura no século XXI. A biblioteca é uma casa de leitura e conhecimento. Nada mais justo que prestar uma homenagem às mulheres em um dia especial como hoje, Dia Internacional da Mulher”, disse.

Junto com a palestra foi aberta a exposição “Mulheres, substantivo feminino, plural”. A mostra apresenta livros, poemas, textos, artigos, crônicas e biografias de escritoras sergipanas pioneiras na literatura: Laceref Motta, Rosa Moreira Frião, Antônia Angelina de Figueiredo Sá, Vivinha Sebrão, Leonor Telles Menezes, Giomar Calazas Gonçalves, Maria da Conceição Perdigão Ferraz (Concita Ferraz), Etelvina Amália de Siqueira, Euflozina Amélia Guimarães (Zizinha Guimarães), Carlota Sales Campos, Cezarina Regis, Ítala Silva de Oliveira e Quitina Diniz.

“Escolhemos 13 mulheres que foram pioneiras na produção feminina da escrita sergipana e abriram caminho para as outras escritoras que surgiram até hoje em nosso Estado”, disse a diretora da Biblioteca Clodomir Silva. A exposição fica aberta a visitação pública até dia 31 este mês.

Estiveram presentes no evento a presidente da Fundação Municipal de Cultura, Turismo e Esportes (Funcaju), Karlene Sampaio, o vice-presidente, Hildebrando Maia, o secretário de Cultura do Estado, José Carlos Teixeira, Ana Marcionila, filha de Clodomir Silva (patrono da biblioteca), além de representantes dos projetos Amigo da Biblioteca, Pró-Ler e Secretaria Municipal de Educação.[/vc_column_text][/vc_column] [vc_column width=”1/3”][vc_column_text]

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