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A vida e a obra do ex-governador Luiz Garcia foram contadas pelos acadêmicos sergipanos: José Anderson Nascimento, José Gilton Pinto Garcia e Eduardo Antônio Garcia, que conduziram discussões em uma mesa-redonda. A palestra aconteceu no Palácio-Museu Olimpio Campos, dando continuidade à programação do mês de outubro no evento ‘Aniversário dos ex-governadores’, que este mês homenageou três grandes políticos sergipanos: Lourival Baptista e Paulo Barreto no dia 30, e Luiz Garcia, nascido em 14 de outubro de 1910 na tarde desta quarta-feira, 31.

A mesa-redonda tentou apresentar para o público presente como este ex-govenador marcou a história política de Sergipe com reconhecimento dos seus concidadãos ao desempenhar de forma transparente e dedicada as inúmeras funções públicas. Este  personagem, que se tornou governador de Sergipe aos 49 anos, ficou no comando do Estado entre os anos de 1959 à 1962. Além da palestra, houve, também, exposição de fotos do homenageado. 

Segundo o presidente da Academia Sergipana de Letras, Anderson Nascimento, proferir palavras sobre as políticas deste ex-governador é muito fácil já que, “Luiz Garcia nunca tratou a política como instrumento de conservação e sim como forma de exercer e promover as transformações reclamadas pela sociedade sergipana”, declarou.

Trajetória e atividades políticas

“Jurista, orador, conferencista e critico literário, sempre conciliando as suas atividades políticas com as jornalísticas, tendo atuação na vida intelectual do estado”, assim, o médico e professor universitário, Dr. Eduardo Antônio definiu o ex-governador Luiz Garcia.

Na vida política, o ex-governador Luiz Garcia deixou marcas expressivas e se destacou nas áreas de educação, saúde e cultura. Realizou grandes construções que trouxeram desenvolvimento para Sergipe, como a criação do Conselho de Desenvolvimento Econômico de Sergipe – CONDESE, fundação da Faculdade de Medicina, criação do primeiro centro de reabilitação,Ninota Garcia, aeroporto de Aracaju,  estação rodoviária,  Museu de Sergipe e criação do Banco de Sergipe- BANESE.

O livro “Governadores em três Estados do Brasil: Luiz Garcia, Gilton Garcia e Garcia Neto” (2008), de José Anderson Nascimento, que faz parte do acervo da Biblioteca Epifânio Dória, traça parte da gestão de Luiz Garcia e algumas das ações produzidas no seu governo. “Este homem durante seu governo, projetava e executava. E apresentar a história deste homem é de uma importância sem igual para a sociedade. O Palácio-Museu Olímpio Campos está de parabéns por ativar e manter viva a memória de um homem ilustre”, disse a bibliotecária, Sônia Carvalho.

José Gilton Pinto Garcia, filho do ex-governador falou da admiração política que tinha e tem por seu pai e destacou a importância de um evento como este. “Só tenho agradecer ao governo de Marcelo Dedá que preservou este edifício tornando-o Palácio-Museu, com objetivo de contar para as gerações futuras, histórias de grandes homens políticos, assim como meu pai”, disse emocionado.

Biografia do homenageado

Luiz Garcia foi deputado federal em quatro legislaturas (1951-1955, 1955-1959, 1967-1971, e 1971-1975 e 1º suplente (1979-1983). Em 1958 elegeu-se governador do estado, trazendo para Sergipe uma visão empreendedora e moderna. Buscando aprimorar a administração pública estadual e a dinamizar os segmentos produtivos. 

Natural de Rosário do Catete, era filho de Antônio Garcia Sobrinho e de Antônia de Menezes Garcia. Iniciou seus estudos na sua cidade de origem e os preparatórios no Ateneu Sergipense, em Aracaju. Ingressou na Faculdade de Direito, na Bahia, assumindo cargo de promotor público de Estância onde adotou uma postura invulgar, como ardoroso defensor da sociedade.

Graduado em direito, destacou-se na vida política do Estado. Adotou jornalismo como meio de divulgar as suas ideias e de combates as dos seus adversários, recebendo a direção do Correio de Aracaju. Em 06 de julho de 1942, tomou posse na cadeira nº 37, da Academia Sergipana de Letras. Participou da fundação da Faculdade de Direito de Sergipe.

Faleceu na capital sergipana no dia 11 de agosto de 2011. Foi um homem que enriqueceu a história do povo sergipano, por isto o Palácio-Museu Olímpio Campos coloca como objetivo um evento que permita ao público conhecer o passado e guardar na memória um dos mais ilustres filhos de Sergipe.

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