[vc_row][vc_column width=”2/3″][vc_column_text]A Rede Municipal de Urgência e Emergência de Aracaju vem oferecendo há dois meses tratamento especial para pacientes com Dengue. Trata-se do serviço de Coleta do Exame de Isolamento Viral, disponibilizado pela Secretaria Municipal de Saúde (SMS) com o objetivo de confirmar quais os tipos de dengue, assim como o reconhecimento dos vírus que circulam hoje na capital. Com essa medida, a SMS obtém um melhor controle da doença nos seus casos mais extremos.

“A ênfase está na suspeita de casos de dengue hemorrágica. Quando há mais de dois vírus circulando ao mesmo tempo, os casos de dengue hemorrágica aumentam”, explica o médico infectologista da SMS, Marco Aurélio Góes. A idéia, segundo o médico, é melhorar o atendimento ao paciente com dengue para que formas graves possam ser identificadas o quanto antes. Em Aracaju, já foram identificados três vírus diferentes, dos quatro que hoje se tem conhecimento.

O novo serviço visa confirmar os casos de dengue através da coleta de sangue que é feita no paciente nos cinco primeiros dias da doença, período em que o vírus circula pela corrente sanguínea. Mediante a coleta, são identificados quais os vírus têm se proliferado mais no município, facilitando o trabalho de controle e a redução da letalidade dos casos da doença.

Em 2005 a Saúde Municipal registrou pouco menos de 200 casos da doença, sendo que um foi de dengue hemorrágica. Nenhum óbito foi registrado neste ano. Segundo Marco Aurélio, a SMS tem conseguido bons resultados no combate à proliferação da doença. Em 2004 foi registrada a primeira grande queda, quando foi notificada uma redução da doença para 295 casos, frente os 1.575 confirmados em 2003.

A redução da proliferação da dengue tem sido feita pela SMS através do trabalho dos agentes e das campanhas na mídia. São ao todo 243 agentes de saúde fazendo visitas domiciliares diárias, eliminando os focos de larvas desse mosquito, como fazendo um trabalho educativo distribuindo panfletos e colando cartazes nos locais mais afetados. “A erradicação do vetor é impossível, o que se faz necessário é o controle da proliferação”, ressalta Marco Aurélio.[/vc_column_text][/vc_column] [vc_column width=”1/3″][vc_column_text]

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