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Emoção. Esta é a melhor palavra para definir o sentimento dos músicos da Orquestra Sinfônica de Sergipe (Orsse) que se apresentaram na noite desta quinta-feira, 26, no Teatro Tobias Barreto (TTB). Em comemoração aos seus 26 anos, a Orquestra trouxe para Sergipe o violinista italiano Emmanuele Baldini para abrir o terceiro concerto da série ‘Cajueiros’, que conta com uma programação inspiradora, com a participação de grandes artistas renomados da música clássica nacional e internacional.

A Orsse é gerenciada pela Secretaria de Estado da Cultura (Secult) e conta com o patrocínio do Instituto Banese e Banese Card. Além da série Cajueiros, que ocorre sempre às quintas-feiras, a orquestra possui outras séries como a ‘Mangabeiras’ – em dias diferenciados no TTB, ‘Sons na Catedral’ – realizada na Catedral Metropolitana de Aracaju; ‘Orquestra na Estrada’, que percorre todo o interior sergipano; e a série ‘Terças Musicais’, programação extensa de música de câmara.

Para a secretária de Estado da Cultura, Eloísa Galdino, que esteve presente para prestigiar os músicos, a orquestra passou por um processo de amadurecimento e crescimento nos últimos cinco anos. “Desde que o governador Marcelo Déda passou a administrar o estado, nós viemos investindo na orquestra, dando total apoio para que ela conseguisse se consolidar como um produto cultural e criar possibilidades para fortalecer a relação dela com os sergipanos. Hoje, a Orsse tem um público permanente que vem ao TTB, mas nós avançamos ainda mais, uma vez que a orquestra participa de concertos em todo o interior do estado e faz apresentações também na Catedral Metropolitana. Esta circulação acaba contribuindo para o fortalecimento da relação entre a orquestra e o público sergipano”, declarou a gestora.

Apresentação

Sob regência do maestro Guilherme Mannis e com ajuda da plateia, a Orsse tocou o ‘Parabéns pra você’, em homenagem a todos os músicos que compõem o grupo. Dando início às peças, a Orsse encantou o público com o Prelúdio e Liebestod, da ópera Tristão e Isolda, escrita pelo compositor Richard Wagner, que é marcada pela história trágica de amor entre os personagens que dão nome à peça.

Com um solo do violonista Emmanuele Baldini, a apresentação seguiu trazendo para os espectadores o Concerto para Violino e Orquestra n. 2, op. 63, em sol menor de Sergei Prokofiev, grande compositor da música clássica do século XX. A peça foi aplaudida de pé pelo público, que pôde ainda se deliciar com a Sinfonia ‘Matias, o pintor’, de Paul Hindemith.

Eloísa Galdino não poupou elogios ao convidado escolhido pela orquestra para se apresentar na noite e ressaltou que foi uma escolha muito acertada por parte da direção da Orsse. “Esta é uma noite especial, pois além de estarmos comemorando o aniversário da nossa orquestra, nós recebemos o solista Emmanuele Baldini, que já participou de concertos por todo o mundo e que nos presenteou com uma belíssima apresentação, que o público aplaudiu de pé”, elogiou a secretária.

Segundo o maestro Guilherme Mannis, o repertório escolhido para a terceira apresentação da série ‘Cajueiros’ é um dos mais densos que a Orsse já executou. “Este é um ‘concerto-desafio’, pois levará para o público uma densidade emocional, demonstrando toda a maturidade dos nossos músicos de encarar um repertório desse porte”, explicou Mannis.

Sobre reger a orquestra nesta fase de grande reconhecimento, o maestro afirma que é um prazer estar à frente do grupo, mas também um grande desafio. “Nosso intuito é continuar com essa trajetória de crescimento e aprofundamento nos repertórios apresentados, conquistando novos públicos e consolidando cada vez mais nosso trabalho. Para isso contamos com o completo apoio do Governo de Sergipe e do Instituto Banese”, frisou o regente.

Emoção e satisfação

Pela quinta vez tocando com a orquestra, o violinista Emmanuele Baldini afirmou que cada vez que retorna a Sergipe percebe um grupo mais amadurecido. “Quando Guilherme havia acabado de assumir a orquestra, eu conheci um grupo jovem e com muito entusiasmo, mas não completamente maduro musicalmente. Hoje podemos dizer sem medo, que a Orsse é uma das grandes realidades brasileiras. Fico feliz por ter acompanhado esse amadurecimento e estar aqui nessa ocasião especial”, completou o músico.

O solista disse ainda que o amadurecimento da orquestra é oriundo de vários fatores, e Guilherme é o principal deles. “Mannis tem a seriedade e o rigor necessários para fazer uma orquestra crescer. É claro não podemos deixar de dizer que os músicos vêm desenvolvendo um trabalho individual que objetiva o crescimento”, explicou Baldini.

O músico José Ferreira Junior também tinha muito o que comemorar. Há 25 anos como integrante da orquestra, o músico afirmou que mesmo com tanto tempo na Orsse, cada concerto tem um significado e uma alegria maior. “É satisfatório saber que estamos contribuindo para a cultura do nosso estado. A cada apresentação sinto uma emoção diferente. Música para mim é a minha vida, meu trabalho”, ressaltou o músico, que tem 32 anos de carreira e toca trombone.

Entre o público, a emoção também estava presente. Recém chegados a Aracaju, o casal paranaense Cássio Busetto e Denise Somera contou que este é um dos primeiros programas que estão fazendo após a chegada na cidade. Segundo eles, a Orsse tem reconhecimento em seu estado natal, o Paraná. “Temos o hábito de ir a concertos e como temos um amigo que é músico e atualmente está na Alemanha, já conhecíamos a Orsse através dos elogios que ele fazia, por isso viemos conferir de perto essa bela série de peças dramáticas, que foram executadas esta noite”, disse Cássio.

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