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A noite da última quinta-feira, dia 26 de julho, foi de grandes emoções para o ator sergipano Orlando Vieira. Na data em que comemorou 81 anos de idade, nem mesmo uma forte gripe o afastou de cena. Orlando fez questão de comparecer à solenidade de encerramento da primeira edição do Projeto Cinema Para Todos, da Secretaria de Estado da Cultura (Secult), que em 2011 o homenageou com diversas atividades.

Na opinião deste grande artista, que tem a generosidade e a humildade como duas marcas fortes da sua personalidade, a Secult fez um trabalho maravilhoso de resgate de sua trajetória. “Eu não tenho palavras para agradecer. A única coisa que eu posso dizer é que eu sou um homem feliz por estar vivendo tudo isso”, destacou em seu emocionado discurso.

Durante a solenidade de encerramento do ciclo 2011 do Cinema Para Todos, foi lançada a coletânea com obras que tiveram a participação do sergipano. O material servirá para divulgar o legado deste grande artista que contribuiu para o enriquecimento da cultura sergipana através da sétima arte.

A coletânea é composta por três longas, um média e dois curta metragens, que contam com a participação do ator, dentre eles ‘Sargento Getúlio’, em que contracena com Lima Duarte, e ‘Orquestra de Meninos’, um dos seus mais recentes trabalhos. “Hoje eu tenho consciência que muito mais do que o trabalho de ator que sempre fiz com muito carinho, o que faço diz respeito também a nossa história e a cultura do nosso povo”, afirmou Orlando.

Muitas parcerias

Para Isaac Galvão, diretor do Centro de Criatividade e um dos idealizadores do Cinema Para Todos, a grande conquista do projeto foi divulgar o trabalho deste ícone do cinema em Sergipe. “A partir desta primeira edição do projeto, pessoas que não conheciam o Orlando passaram a conhecer e o cinema sergipano também passou a ser conhecido através de seu trabalho como ator em grandes filmes como Sargento Getúlio”, enfatizou Galvão. Segundo ele, o próximo passo é distribuir a coletânea das obras do ator para espaços como escolas, bibliotecas, Pontos de Cultura e cineclubes para difundir ainda mais o trabalho desse nobre sergipano.

Para a realização desta primeira edição do projeto, a Secult contou com importantes parceiros como o Sesc, Segrase, Aperipê, Núcleo de Produção Digital e Associação Brasileira de Documentalista e Curtametragistas (ABD-SE). Para a gerente de cultura do Sesc, Raquel Leite, foi um honra muito grande participar dessa ação da Secult. “Nos sentimos muito honrados de poder participar das homenagens que foram prestadas ao Orlando Vieira durante esse projeto”, ressaltou.

Segundo o representante da ABD-SE, Baruch Blumberg, além do reconhecimento do trabalho de Orlando Vieira, um dos grandes méritos do projeto é a disseminação da produção audiovisual que é feita em Sergipe. “Acredito muito em iniciativas como essa e a tendência é que cresça cada vez mais. Estamos muito felizes também porque estamos conseguindo ter um diálogo muito bom com a Secult”, afirmou Baruch.

Novas perspectivas

O Projeto Cinema Para Todos é uma iniciativa do Governo de Sergipe que tem por objetivo desenvolver, difundir, apoiar novas produções, formar público para o setor do audiovisual sergipano e estimular as novas gerações de técnicos e artistas. Em 2012, o projeto prossegue com diversas atividades e presta uma homenagem ao cineasta sergipano Wilson Nunes da Silva. Dentre as ações previstas estão: exibições de filmes, exposições, oficinas e o lançamento de mais um edital de produção.

Para o secretário adjunto Marcelo Rangel, a Secult tem reconhecido a importância do audiovisual através de ações como essa. “O audiovisual é uma linguagem que pode abraçar todas as outras linguagens artísticas. É um segmento muito importante porque consegue envolver as várias culturas. Nós que fazemos a Secult temos plena consciência que o audiovisual gera renda, agrega valor e toca no coração das pessoas”, declarou o secretário adjunto.

As ações do projeto são executadas no Centro de Criatividade. A partir de agosto todas as quartas feiras, às 19h, serão exibidos filmes nacionais e curta metragens sergipanos como parte do Projeto. Além disso, será produzido um documentário sobre a vida e obra do homenageado, o cineasta Wilson Silva, e mostra dos trabalhos produzidos por ele ao longo de sua trajetória no cinema e o lançamento de uma coletânea com algumas de suas obras.

Se estivesse vivo, Wilson completaria 80 anos em 2012. Natural de Maruim, esse sergipano deu uma importante contribuição ao cinema nacional nas décadas de 50 e 60. Dentre as suas obras mais relevantes está o filme Nordeste Sangrento, de 1962, produzido e filmado em Sergipe e que contou com a participação de grandes artistas como Paulo Goulart.

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