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O perfil dos pacientes que são atendidos no Centro de Trauma do Hospital de Urgência de Sergipe Governador João Alves Filho (HUSE) voltará a ser tema de pesquisas a partir de novembro deste ano. O novo levantamento será realizado pelos médicos residentes e universitários que integram a Liga Acadêmica de Trauma de Sergipe (LIGA-SE), sob a supervisão do Coordenador da Residência Médica em Cirurgia Geral do HUSE, Fábio Alves, para detectar, entre outras coisas, como estão sendo transportadas as vítimas de trauma que chegam ao hospital.

A pesquisa pretende averiguar que porcentagens de pacientes chegam ao HUSE trazidos pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu 192 Sergipe), por outros tipos de ambulância ou ainda de modo espontâneo.

De acordo com Fábio Alves, a nova pesquisa também vai investigar qual o destino dos pacientes que dão entrada no Centro de Trauma, quantos ficam internadas ou recebem alta, passam por alguma cirurgia ou vão à óbito, além do tipo das cirurgias de trauma realizadas e principais órgãos lesados.

A pesquisa também vai realizar o mapeamento da origem do trauma para revelar de que municípios estão vindo os pacientes que chegam ao HUSE vítimas de traumas provocados por ferimentos de arma de fogo e branca, agressão física, quedas e acidentes de trânsito.

"Com as pesquisas, vamos ter uma noção exata do perfil das vítimas de trauma e podemos ampliar o universo de informações que dizem respeito aos traumas, contribuindo inclusive para traçar formas de combate aos eventos traumáticos de trânsito, que são evitáveis", ressalta o médico Fábio Alves.

Pesquisas

Entre o fim do ano passado e o início de 2007, a Liga Acadêmica de Trauma de Sergipe (LIGA-SE) realizou as primeiras pesquisas para começar a traçar o perfil dos pacientes atendidos na maior unidade de trauma de Sergipe. Os resultados foram apresentados durante o XXVII Congresso Brasileiro de Cirurgia, realizado de 8 a 12 de julho em Belo Horizonte (MG), e no IX Congresso Brasileiro das Ligas do Trauma (COLT), que aconteceu de 22 a 25 de agosto em Porto Alegre (RS).

Na primeira pesquisa, feita com a 384 pacientes atendidos no Centro de Trauma do HUSE, ficou constatado que 50% eram vítimas de acidentes de trânsito e apresentavam traumatismo crânio-encefálico, 88,8% eram do sexo masculino e 81,2% tinham até 40 anos. As vítimas mais freqüentes de acidentes são motociclistas sem capacete.

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