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A Unidade de Terapia Intensiva Neonatal (UTIN) da Maternidade Nossa Senhora de Lourdes (MNSL) recebeu oficialmente a habilitação do Ministério da Saúde para funcionar como UTIN. Com isso, todos os atendimentos passam a ser remunerados de acordo com o tipo de procedimento, o que antes não acontecia.

Segundo o superintendente da maternidade, Juan Rivas, a habilitação significa mais recursos para a unidade, que tinha 100% dos procedimentos anulados, o que impedia o ressarcimento das despesas efetuadas na Unidade de Terapia Intensiva Neonatal.
“A UTIN representa a unidade de produção onde temos maior gasto, porque cuida dos bebês internados em estado delicado e não tínhamos como receber pelas condutas realizadas, por falta da habilitação. Isso implicava em glosas e um prejuízo grande para o Estado, que pagava tudo com recurso próprio”, explica Rivas.

Com esta habilitação, o Estado passa a receber os recursos que serão utilizados no financiamento das atividades da unidade. “O que era aplicado no funcionamento da unidade agora vai servir para investir em saúde e não para custear”, comemora o superintendente.

De acordo com o superintendente da MNSL, o próximo passo é a habilitação da instituição para o atendimento de alto risco obstétrico. “Apesar de sermos referência em alto risco, nossos procedimentos são pagos da mesma forma que em maternidades de baixo risco. Isso resulta em uma remuneração bem menor. Esperamos conquistar essa habilitação no Ministério da Saúde”.

Prontuário

As glosas de prontuários indicam a anulação de todo o processo iniciado para o registro de pacientes atendidos e procedimentos realizados. São vários formulários preenchidos pelos profissionais de saúde (médicos, enfermeiros, técnicos e auxiliares de Enfermagem), como a Autorização para Internação Hospitalar (AIH).

Para a responsável técnica do Setor de Faturamento da maternidade, Ivete Azevedo, o empenho de todos os profissionais que realizam o atendimento aos usuários no preenchimento correto do prontuário é um fator essencial para a redução do número de glosas.

“Cada funcionário é responsável pelo preenchimento correto dos impressos necessários à composição do prontuário e quando enviamos todo o processo para que seja aprovado pelas instituições competentes, corremos o risco de termos glosas por detalhes como a falta de uma anotação médica ou de um exame obrigatório para determinado procedimento”, salienta.

Glosas

Além da falta de habilitação da UTIN, outros fatores ocasionavam uma média de 80% a 90% de glosas dos procedimentos gerados na maternidade, como o preenchimento incorreto dos prontuários, a não habilitação da Unidade de Cuidados Intermediários e o cadastro dos profissionais que se encontrava desatualizado.

Com a habilitação da UCI pelo Estado e Município no ano passado e o mutirão que realizado para a atualização do cadastro dos profissionais, foram registradas 15% de glosas no mês de dezembro. “Todas essas ações foram importantes para otimizar o faturamento da maternidade e acreditamos que vamos chegar a um patamar de 1% a 2%, o que é um percentual aceitável para hospitais particulares conveniados ao SUS”, concluiu Rivas.

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