Mesas temáticas levantam necessidades e prioridades na 3ª Conferência da Cidade de Aracaju
Dentro de cada sala, os coordenadores comandaram os debates das principais questões, de acordo com os participantes. Na sala 4, que levantou a bandeira da ´Proteção Social à população mais vulnerável e às minorias´, a secretária municipal de Assistência Social, Rosária Rabelo, ouviu diretamente as reivindicações que surgiram. Muitas das quais já possuem mecanismos relacionados. “Na verdade as pessoas necessitam se informar mais quanto aos seus benefícios”, destacou a secretária, enquanto coordenava a sala.
Dentro das discussões, diferentes personagens desempenhavam suas funções. Além da coordenação, que buscou garantir a participação de todos, controlando o tempo de fala e fazendo a inscrição por ordem, os facilitadores também atuaram para garantir a participação democrática de todos que quisessem usar seu direito de voz. Depois das discussões, todas as pessoas que estavam divididas em grupos se juntaram para a plenária final, onde foram apresentados os resultados de cada grupo em separado.
“Nós tentamos fazer com que as demandas sejam apresentadas de forma objetiva e também, de certa forma, provocar a população a participar. O nosso papel fundamental foi o de extrair demandas para colocar em relatórios que estão sendo emitidos a partir do povo para ser levado para à Secretaria de Planejamento. As pessoas participaram efetivamente, dando suas opiniões e a partir disso a gente tenta chegar a um consenso entre elas para que a gente distribua dentro da metodologia”, explicou um dos facilitadores da sala 5, Alysson Rocha.
A coordenadora da sala que tratou da ´Cultura, Esporte, Lazer e Turismo´, a diretora de Turismo do município, Tanit Bezerra, falou de alguns pontos apresentados. “De acordo com a dinâmica do processo, a gente está colocando o que nós temos na cidade; o que queremos; como podemos ter e qual é a área de responsabilidade, se é do município ou não. A participação foi grande, sentimos apenas um pouco de falta de pessoas ligadas à área de cultura, do movimento e do cenário cultural da cidade, mas muita gente participou; o poder público, muitos estudantes, muita gente ligada à área e esporte e muitas colocações foram feitas”, contou.
Ainda segundo Tanit Bezerra, um dos pontos que já se repetiu algumas vezes na área de esporte foi com relação às quadras e áreas de esportes nas comunidades. “A gente colocou que a Prefeitura de Aracaju já tem um projeto, que está iniciando, mas que vai chegar em todos os lugares, que é o ´Arte em Toda Parte´. Além disso, temos o ´Aracaju mais cultura´, com os editais, que foi uma coisa também solicitada para o incentivo à cultura local. Então eu acho que a gente vai chegar em um acordo legal ao final dos trabalhos e propostas boas para que a gente possa melhorar o que a gente tem e criar outros projetos”, exemplificou.
A 3ª Conferência da Cidade de Aracaju é uma oportunidade para a população expor diretamente as necessidades de sua comunidade. “Na minha sala a gente viu como a população vê a cidade de Aracaju; é um momento novo. Até então a gente estava acostumada com o ´ver´ do governante, agora não, essa é a oportunidade de a gente enxergar Aracaju pelos nossos olhos. Vamos ver muitas coisas, o que temos de bom e na maioria das vezes o que temos de ruim, que é o maior foco do povo. E para a gente este foi um momento ímpar, para discutir o que Aracaju é do nosso ponto de vista”, destacou a integrante da Central dos Movimentos Populares, Tibuça Barbosa, que participou das discussões sobre a ´Gestão da Cidade´.[/vc_column_text][/vc_column] [vc_column width=”1/3″][vc_column_text] [/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]