[vc_row][vc_column width=”2/3″][vc_column_text]Com 90% das reivindicações atendidas pela Prefeitura de Aracaju, os médicos do município decidiram em assembléia retomar as atividades no período da tarde de ontem, depois da paralisação realizada pela manhã. Segundo a secretária adjunta de Saúde, Ana Márcia Menezes de Oliveira, a adesão à paralisação foi de 45 % dos médicos, nas 43 unidades de saúde do município. “Durante toda a manhã mantive contato com as unidades e a rede de urgência e emergência. Apesar da grande demanda, foi possível contornar a situação e garantir o atendimento à população”, afirma.

A secretária informa que as unidades não fecharam e todos os pacientes que buscaram seus serviços foram acolhidos pelos enfermeiros, assistentes sociais, dentistas, auxiliares de enfermagem e especialistas (pediatras e ginecologistas), que em sua grande maioria não se ausentaram das atividades.

“As consultas agendadas foram remarcadas e as pessoas que chegaram às unidades com quadro agudo, necessitando de atendimento imediato, foram encaminhadas aos hospitais Zona Norte e Zona Sul. A demanda nesses hospitais foi grande, mas nada fugiu ao controle e todas as pessoas encaminhadas foram atendidas”, aponta Ana Márcia, ressaltando que a retomada das atividades na parte da tarde é uma sinalização positiva de que a classe médica ficou satisfeita.

Reivindicações

Na manhã da última terça-feira, a comissão de negociação da Prefeitura recebeu representantes da categoria médica, no Centro Administrativo Prefeito Aloísio Campos. Da pauta de reivindicações apresentada, 90% foram atendidas e já estão em processo de formalização.

As reivindicações acatadas foram a melhoria das condições de trabalho, que já vinha sendo encaminhada pela Secretaria de Saúde; a quebra do teto salarial com o estabelecimento de referências salariais por critério de antiguidade, bem como exclusão da insalubridade do limite de remuneração; avanço horizontal, excluindo-o do limite da remuneração; condições adequadas de trabalho para os pediatras e concessão de licença prêmio com remuneração integral de acordo com o cronograma a ser estabelecido pela Secretaria de Saúde.

As únicas reivindicações que não foram acatadas pela Prefeitura foram a isonomia salarial entre médicos generalista e especialistas e o Plano de Carreira, Cargos e Vencimentos (PCCV) exclusivo para médicos, já que por definição da comissão de negociação, ficou estabelecido que não não haverá PCCV exclusivo de nenhuma categoria profissional e sim dos servidores de toda a saúde. Com relação ao reajuste salarial reivindicado, a Prefeitura está avaliando o impacto financeiro juntamente com todas as outras categorias de servidores do município e até maio, que é a data base, terá uma posição.

Segundo o presidente do Sindicato dos Médicos de Sergipe, José Menezes, a contra-proposta feita pela Prefeitura foi aceita em parte pela categoria, na assembléia realizada na manhã de ontem. “Ficou marcada uma nova assembléia para o dia 16 de maio, às 17h30, na qual serão avaliadas as negociações sobre a recomposição salarial a serem feitas com a Prefeitura até lá”, afirmou.[/vc_column_text][/vc_column] [vc_column width=”1/3″][vc_column_text] [/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]

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