Medicamentos genéricos completaram seis anos de circulação
Os remédios de marca, segundo a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), representavam custos elevadíssimos ao bolso do consumidor. A estimativa da agência era que 40 milhões de pessoas não tinham acesso aos medicamentos.
Apesar das campanhas contrárias, nos quais os laboratórios colocavam em dúvidas a eficácia do medicamento genérico, a eficiência do remédio vem cada vez mais ganhando adeptos. Segundo a ANVISA, o crescimento destes produtos nos últimos anos chegou a 30% e um dos principais motivos deste crescimento foi o custo apresentado em cerca de 40% em relação ao remédio de marca.
Além de possibilitar maior acesso a medicamentos com qualidade e baixo custo, o medicamento genérico trouxe novas perspectivas para o mercado farmacêutico brasileiro e para a população, oferecendo alternativas terapêuticas econômicas, reduzindo os gastos das famílias com medicamentos e racionalizando os gastos públicos nas compras de medicamentos. Um dos motivos do baixo custo está na não necessidade de se investir em propagandas na mídia em geral e nas farmácias.
Para se ter idéia, o medicamento de marca Atenol custa em média R$ 23,20, já o genérico Atenolol custa R$16,38. Outro medicamento de marca de uso contínuo para tratamento de hipertensão arterial, Capoten, custa R$ 31,86, já o genérico Captopril custa R$ 12,29, uma diferença de 71% em relação ao remédio de marca.
Quando a lei de regulamentação 9787/99 entrou em vigor existiam seis genéricos. Hoje, são aproximadamente 1.400, representando 10% do mercado de medicamentos no Brasil e o terceiro maior do mundo, perdendo apenas para Canadá e Espanha.
A Vigilância Sanitária do Município exerce um importante papel garantindo a qualidade, segurança e eficácia dos produtos genéricos. “Esses medicamentos representam uma conquista importantíssima para todos os consumidores e são de procedência garantida”, ressaltou Antônio de Pádua, coordenador da Vigilância Sanitária. Segundo ele, todos os medicamentos antes de entrarem em circulação passam por uma bateria de testes. “Os testes de bioquímica e equivalência farmacêutica garantem a qualidade”, completou.
Todas as farmácias devem expor obrigatoriamente as relações atualizadas mensalmente pela ANVISA. “O estabelecimento que for flagrado sem as tabelas em locais visíveis, podem sofrer punições desde advertência, até o cancelamento da licença sanitária de funcionamento”, afirmou Pádua. Além disso, qualquer cidadão pode ter acesso a lista através do site www.anvisa.gov.br.
Todo cidadão deve procurar informar-se em todos os estabelecimentos que comercializam medicamentos quanto a licença de funcionamento da Vigilância Sanitária e sobre a lista dos medicamentos genéricos. As pessoas que encontrarem irregularidades podem entrar em contato com a Coordenação de Vigilância Sanitária do Município, através do telefone 2106-9760 e fazer a denúncia.[/vc_column_text][/vc_column] [vc_column width=”1/3″][vc_column_text] [/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]
