MDS, Estado e prefeituras discutem avanços na inclusão socioprodutiva

O Governo de Sergipe, através da Secretaria de Estado da Inclusão, Assistência e do Desenvolvimento Social (Seides), e o Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS) realizaram nesta quarta-feira, 1º de dezembro, uma reunião com representantes de 23 municípios beneficiados pelo projeto de Inclusão Socioprodutiva para levantar as expectativas das prefeituras em relação à iniciativa e verificar o andamento de ações nas cidades.

O projeto prevê investimentos de R$ 10.747.900,36, dos quais R$ 9.673.110,32 do MDS e R$ 1.074.790,04 de contrapartida do Estado. A iniciativa vai gerar emprego e renda para a população de baixa renda com a implantação dos centros de inclusão produtiva nas áreas de carpintaria/marcenaria, confecção silk-screen e padaria com confeitaria; fortalecimento de cadeias produtivas em apicultura e piscicultura, além de 15 centros de serviços para a população em encanação, construção, instalação elétrica, limpeza, cozinha e outros.

“É um projeto importante porque irá promover a inclusão social da população de uma forma produtiva, onde as pessoas vão estar incentivadas a produzir, gerando renda”, frisou o consultor do MDS, Jair Ferreira de Souza.

De acordo com o responsável pelos projetos do Departamento de Renda e Cidadania, da Seides, Robson Andrade de Cerqueira, a ação vai beneficiar mais 5,8 mil pessoas em 23 municípios, por meio de capacitação, treinamento e atualização do público beneficiário. “Nosso objetivo é propiciar o projeto de inclusão produtiva em três metas: uma de inclusão em centro de serviços, inclusão em centros produtivos e apoio a apicultura e piscicultura em quatro municípios”.

O técnico da Seides explicou que a meta de inclusão por centros de serviços são os 14 municípios com maior população, com exceção de Aracaju por ter um trabalho semelhante que vem sendo executado pela Prefeitura de Aracaju, através da Fundação Municipal do Trabalho (Fundat). “O público alvo são os beneficiários do Cadastro Único e do Bolsa Família”, observou.

A presidente da Associação do Baixo São Francisco, Rosangela Rodrigues, avalia o projeto de forma positiva pois com ele, cerca de 25 famílias serão beneficiadas com os tanques de piscicultura, gerando emprego para mais de 150 pessoas da região. “Como o município de Santana do São Francisco é pequeno esse projeto é extremamente importante para a geração de emprego e renda para a população”, destacou.