Maternidade reduz número de internações
“Cheguei aqui com algumas dores na barriga. Fui bem acolhida, fiz exames que constataram infecção urinária. Depois de tomar as medicações, o obstetra disse que meu caso não era de risco, por isso, devo ter o meu bebê na Maternidade Santa Isabel”, relatou a vendedora Karla Vieira.
O depoimento da gestante tem se refletido em números. Mesmo com uma alta taxa de atendimentos na chamada porta de entrada, quando são avaliadas cerca de 800 mulheres por mês, o índice de internamentos vem caindo. No comparativo de janeiro a agosto deste ano, a média de internações na Maternidade Nossa Senhora de Lourdes (MNSL), era de 615 pacientes, já nos meses de setembro, outubro e novembro, essa média reduziu para 530.
O período coincide com a abertura da Maternidade do Hospital José Franco Sobrinho em Nossa Senhora do Socorro, que ampliou em até 400 a capacidade de partos no Estado. “Assim que a gestante passa pela triagem, identificamos se ela é uma paciente de risco. Caso não seja, fazemos o encaminhamento para as unidades de baixo e médio risco da região metropolitana de Aracaju”,” explicou a gerente do setor de admissão, Lourivânia Prado.
Classificação
O Acolhimento com Classificação de Risco (ACCR) é um mecanismo utilizado pelo Ministério da Saúde (MS) visando identificar as usuárias que necessitam de atendimento médico imediato. Esse trabalho é feito por uma equipe multiprofissional composta por enfermeiro, técnico de enfermagem, serviço social, equipe médica, além de profissionais que trabalham na portaria/recepção.
Após escuta qualificada e avaliação especializada, o obstetra identifica a usuária com bases nas cores da classificação que podem ser: vermelha = Prioridade Máxima (Emergência); Laranja = Prioridade 1 (Muito Urgente); Amarelo = Prioridade 2 (Urgente); Azul = Prioridade 4 (Não urgente); Verde = Prioridade 5 (Ambulatorial).
“Essa estratégia tem melhorado ainda mais nossa prestação de serviço às pacientes, pois nos últimos dias não temos sentido um inchaço nas Alas de internamento, que eram ocasionadas pela superlotação. Hoje as pacientes nos leitos são substituídas com mais facilidade, graças à dinâmica da ocupação”, concluiu a gerente do internamento, Márcia Macedo.
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