[vc_row][vc_column width=”2/3″][vc_column_text]“Aqui, é minha segunda casa. Aprendi a ler e escrever em braille e pude provar do sentimento de libertação que o conhecimento nos dá. Hoje já estou escrevendo uma autobiografia e continuo participando ativamente de todas as atividades. O CAP é fundamental para minha vida”, enfatizou o senhor Emerson de Carvalho, um dos primeiros alunos do CAP, hoje com 77 anos, que iniciou o processo de alfabetização em braille aos 70 anos. Ele participa das atividades da Oficina de Arte que envolve cerca de 40 alunos das mais variadas faixas etárias na produção de artefatos ornamentais e utensílios.

“Hoje, fico emocionado ao ler com minhas próprias mãos a beleza de uma poesia, viajar no enredo de um conto e ficar informado de um pouco de todo o conhecimento que a humanidade produziu em milênios. Isto é minha vida”, relata.

No outro extremo do público atendido, o pequeno Elton Ramos, de apenas cinco anos, vindo do município de Siriri duas vezes por semana, dá os primeiros passos na sala de estimulação participando do processo de pré-alfabetização. “Ele está na fase de desenvolvimento da percepção com instrumentos que auxiliam na evolução da coordenação motora fina. Isto será necessário para que ele desenvolva o tato necessário para a leitura da escrita em Braille”, afirma a professora Gleide da Cruz, que possui 27 anos de experiência no magistério, além de capacitação para o ensino especial com formação pelo Instituto de Cegos da Bahia, uma das entidades com as quais a Secretaria de Educação desenvolve parcerias para capacitação de pessoal.

“Nesta fase, o atendimento deve ser personalizado e individual para que o aluno consiga desenvolver com segurança formas de percepção que serão vitais para ele no futuro”, explica a professora. No caso de Elton, a exemplo de outros alunos da mesma faixa etária, a mãe também recebe capacitação aprendendo a trabalhar com o braille para poder orientar as atividades do filho em casa.

O CAP também desenvolve práticas de orientação e mobilidade, onde os alunos aprendem todas as técnicas necessárias para circular pela cidade com segurança. “Eles treinam circulando pelas ruas da cidade e nos shoppings, aprendendo a detectar situações de risco e a lidar com os obstáculos existentes na rua. Isso é fundamental para sua independência e elevação da auto-estima”, revelou a diretora Margarida Teles.

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