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Muitas pessoas continuam jogando lixo nas areias das praias durante seu momento de lazer, sem se preocupar com o ambiente que desfrutam. Para dar um exemplo diferente desse e chamar a atenção dos banhistas, 18 jovens do Programa de Egressos (Progressos) da Fundação Renascer estiveram na praia de Atalaia durante a manhã desta terça-feira, 1º, realizando a ação ‘Praia Limpa’.

Os jovens integram uma turma de Adolescentes Aprendizes do Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac), onde fazem o curso de auxiliar administrativo. A ação de hoje faz parte do Projeto Social obrigatório na grade curricular. Em cerca de 30 minutos, em um pequeno trecho de areia próximo aos arcos da orla, a turma conseguiu encher vários sacos de lixo com o que foi encontrado. Com luvas, protegidos com filtro solar e chapéus, os jovens colocaram a mão na massa num momento educativo, mas também divertido.

“Achei muita latinha e muito copo descartável, e também coco”, disse uma jovem, de 17 anos, que superou os demais com a quantidade de lixo recolhida. Outro jovem, 15 anos, comentou a falta de educação. “A gente veio para limpar o meio ambiente porque, como vimos aqui hoje, muitas pessoas não tem cuidado com a natureza. Esse lixo acaba no mar, prejudicando os animais e, além disso, as pessoas precisam ter mais educação e respeito com a praia e com as outras pessoas. Por isso gostei muito de fazer essa ação”, disse.

Para outro dos participantes o mais importante não foi a quantidade de lixo recolhida, mas o significado da ação. “Achei interessante a gente dar o exemplo para a população, porque a praia deve ser cuidada como a casa da gente. As pessoas têm que trazer seu saco e recolher o seu lixo para depois jogar no lugar certo e não na areia”, alertou o rapaz de 23 anos.

Projeto Social

O objetivo da ação ‘Praia Limpa’ foi desenvolver o espírito de preservação do meio ambiente, mas também de inclusão social. “Eles serviram de exemplo para os banhistas, mas também puderam exercer o mesmo processo de inclusão que recebem ao se doarem um pouco para a comunidade”, ressaltou a professora orientadora da turma, Tereza Emília.

De acordo com a coordenadora pedagógica do curso, Lucivânia Gomes, também foi o encerramento da disciplina ‘Desenvolvimento de Projeto’. “Tudo o que eles aprenderam no decorrer do curso eles aplicaram, onde o professor foi apenas um mediador. Eles sugeriram e escolheram o tema e toda a ação foi planejada por eles”, explicou.

Para a coordenadora do Progressos da Fundação Renascer, Sheila Lara, ver a participação dos jovens é uma realização. “Para mim é uma vitória ver a turma desenvolvendo esse projeto, uma ideia deles. Fico feliz em ver também o número de presentes, foi acima da expectativa. Estou muito feliz e para a Fundação Renascer é a certeza que essa parceria com o Senac foi excelente e está dando muito certo. Estamos na espera de uma nova turma”, disse Lara.

O diretor regional do Senac, Paulo do Eirado, também esteve na ação e elogiou a iniciativa. “A ideia é realmente fomentar iniciativas como essa no sentido de dar vivência às práticas e sempre com responsabilidade social. Essa parceria com a Fundação Renascer tem sido uma experiência extremamente positiva onde, na verdade, o Senac é que está se incluindo, se adequando e levando educação profissional a todos os sergipanos. É uma parceria bilateral”, comentou.

Cooperação

Essa cooperação técnica foi firmada entre a Renascer e o Senac em março e terá a duração de um ano. Sem ônus para os jovens, a turma pioneira foi montada especialmente para atender os jovens que concluem suas medidas nas unidades da Fundação Renascer, dando mais uma oportunidade de seguir um novo caminho.

O curso segue as orientações da Lei do Adolescente Aprendiz, que regulamenta o contrato de aprendizagem ao adolescente maior de 14 anos e menor de 24 anos para uma formação técnico-profissional, com anotação na Carteira de Trabalho, garantia de salário mínimo hora, além de exigir a matrícula e freqüência escolar para permanecer no programa.

O projeto social realizado hoje concluiu a etapa principal do curso. Os integrantes da turma terão ainda mais três encontros, um por mês, e uma aula da saudade. Nesse período eles continuam nos estágios, onde aplicam o aprendido na sala de aula, e que é parte obrigatória da capacitação.

 

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