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Antes de serem comercializados, os capacetes passam por testes rigorosos, visando à máxima proteção dos condutores e passageiros de motocicletas e similares. Esses testes são realizados em laboratórios credenciados pelo Inmetro, para que os capacetes obtenham a certificação – garantia de que o usuário terá uma proteção adequada às normas de segurança. Em Sergipe, o órgão acreditado pelo Inmetro é o Instituto Tecnológico e de Pesquisas de Sergipe (ITPS), vinculado à Secretaria de Estado do Desenvolvimento Econômico e da Ciência e Tecnologia (Sedetec). O motivo da preocupação é a entrada em vigor da Resolução 203 do Conselho Nacional de Trânsito (Contran), que regulamenta o uso de capacetes. O Detran vai iniciar a fiscalização em fevereiro.

De acordo com o gerente da Qualidade do ITPS, Roberto Barros, o capacete deve exibir informações fundamentais, obedecendo às normas do Inmetro. "No corpo do capacete devem conter o nome ou a marca do fabricante ou importador, incluindo o mês e ano de fabricação e a designação do modelo, além do tamanho do produto em centímetros. O número e ano da Norma ABNT NBR 7471 também têm inscrição obrigatória e todo capacete deve ostentar o selo de identificação da certificação, que é a marca holográfica do Inmetro, além da marca do organismo acreditado", informa Roberto.

O gerente de Qualidade também explica que cada capacete identificado pelo ITPS deve ser marcado internamente com uma etiqueta de forma clara e duradoura, impressa ou costurada, em local que não possa ser facilmente destacada e que permita a fácil leitura do usuário. Além disso, há uma recomendação quanto aos capacetes com selo antigo. "Para os produtos com selo anterior a 2001, ou se o mesmo foi descolado, valerá a marcação interna obrigatória, com o ano e o número da norma de fabricação", destaca Roberto.

Segundo as normas estabelecidas pelo Inmetro, o teste de absorção de impacto do capacete é realizado em superfícies planas e hemisféricas. O ensaio da viseira, por sua vez, tem o objetivo de garantir que a mesma não se estilhace após um impacto. A cinta que prende o capacete ao queixo do usuário é testada através do chamado sistema de retenção. E por fim, o descalçamento tem a função de avaliar o risco, e evitar a possibilidade de o capacete sair da cabeça.

O gerente de Qualidade do ITPS alerta ainda quanto aos riscos de utilizar um capacete após uma colisão. "O capacete é projetado para absorver parte da energia de um impacto pela destruição parcial ou total de seus componentes. A recomendação é substituir o produto após qualquer choque grave, mesmo que não haja danos visíveis", explica Roberto, enfatizando que essa informação deve estar destacada no corpo do produto.

Resolução

De acordo com a Resolução 203 do Contran, os capacetes devem trazer junto às partes traseiras e laterais, elementos reflexivos de segurança em tamanho de pelo menos 18 centímetros quadrados. "Essa mesma Resolução proíbe a aposição de películas nas viseiras e óculos de proteção. É importante frisar que esses últimos não podem ser substituídos por óculos de sol", afirma Roberto Barros.

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