[vc_row][vc_column width=”2/3″][vc_column_text]O Programa de DST/Aids, da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), desde o início da atual gestão tem levado a sério o direito à saúde e prevenção daqueles que por algum motivo foram privados da liberdade. De acordo com esse pensamento, mais uma vez o Programa esteve presente no Presídio Feminino de Aracaju. Dessa vez, realizando a coleta de sangue para a realização de exames que detectam o vírus HIV.

Durante a tarde de ontem, 20 internas tiveram a oportunidade de participar do aconselhamento individual com a assistente social do Centro de Testagem e Aconselhamento (CTA) da SMS, além de fazer a coleta da amostra de sangue. Para a maioria delas essa é uma oportunidade de resgatar a dignidade de cada uma, que, segundo palavras de uma detenta, “dignidade que ficou do lado de fora das grades”.

No momento do aconselhamento, a assistente social avalia se a pessoa faz parte de algum grupo de risco e como o nome sugere, aconselha o uso de métodos contraceptivos. “Um outro fator de extrema importância que também avaliamos é se o usuário faz parte da chamada janela imunológica, ou seja, se nos últimos três meses ele foi exposto a alguma situação de risco, já que o exame não detecta o vírus nesses casos, tendo a necessidade de fazê-lo novamente em uma data previamente marcada por nossa equipe”, explica a assiste social Denise Melo.

Essa atividade teve início na semana passada e segundo a técnica em educação e saúde do Programa DST/Aids, Jô Oliveira, a expectativa é de que um dia por semana essa coleta seja feita até concluir a totalidade das internas que se encontram no presídio. “Estamos vindo até elas para evitar o constrangimento delas saírem algemadas para o CTA. Dessa forma estamos assegurando o direito das internas à saúde, sendo um agente facilitador no processo de realização do exame”, esclarece Jô.

O exame é a última etapa de um trabalho que foi iniciado na primeira semana de setembro com ciclos de palestras abordando vários temas como vulnerabilidade, drogas, DST/Aids e saúde da mulher. Através das palestras as internas aprenderam a forma correta de se prevenir contra o Câncer do Colo do Útero, como identificar o Câncer de Mama, a idéia de redução de danos, entre outros.

A proposta dessas atividades, conforme explica Jô, é levar informação de prevenção e educação em saúde para aquele público, já que se trata de pessoas que foram privadas de sua liberdade e que precisam de orientação e acompanhamento.[/vc_column_text][/vc_column] [vc_column width=”1/3”][vc_column_text]

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