[vc_row][vc_column width=”2/3″][vc_column_text]Os alunos da Escola Municipal de Ensino Infantil Maria Clara Machado, que atende crianças dos 4 aos 6 anos no bairro Santos Dumont, tiveram uma aula diferente durante a tarde de ontem, 25. Integrantes da tribo indígena Kariri-Xocó estiveram na escola e apresentaram o Toré para os pequenos que acompanharam entusiasmados os cantos e as danças da tribo do município de Porto Real do Colégio (AL).

Este é o segundo ano consecutivo que eles visitam a escola para passar às crianças a sua cultura. No ano passado uma réplica de oca foi construída e esse ano, além do Toré os índios fizeram oficinas de artesanato e cerâmica com os alunos e que acontece também na próxima sexta-feira. “É um prazer e um orgulho para nós poder mostrar a nossa cultura, porque o livro a televisão e o rádio dizem muita coisa que não é o real. A gente vai e pode mostrar, responder perguntas e tirar dúvidas das pessoas”, relatou o pequeno mestre Kaway.

Os 12 representantes Kariri-Xocó, conduzidos pelo pequeno mestre, dançaram e tocaram os instrumentos Maracá e Buzu. Eles mostraram o canto da união, a dança do passarinho, que é o acasalamento dos namorados, o canto da alegria das crianças e por último uma oração, que segundo Kaway é o mais importante de todos os cantos. “É uma grande tradição, nunca faltou e não pode faltar. É um pedido e um agradecimento ao grande espírito. Uma oração”, explicou.

Exposição e oficinas

A presença dos índios Kariri-Xocó na escola Maria Clara Machado se estende para uma exposição dos seus instrumentos musicais, utensílios domésticos e outros objetos originais da vida em aldeia que foi montada na unidade dentro da programação alusiva ao dia do índio, comemorado em 19 de abril. Ao lado destes objetos está também o material confeccionado pelas crianças de acordo com o que lhes foi passado sobre a cultura indígena nas aulas e também nas oficinas.

Segundo a coordenadora geral da escola, Leila Argollo, durante todo o mês de abril a temática do índio foi trabalhada em sala de aula. Com o lema “Índio não quer apito. Quer respeito”, foram desenvolvidas atividades que fizeram o contraponto entre o que é visto nos livros e a realidade. “A presença dos índios na escola é para mostrar que o índio não é apenas a figura do livro. Ele existe. Por isso nossas crianças não saem fantasiadas de índio, a gente não trabalha com essa ótica”, disse a diretora, confirmando que o ensino da unidade municipal diferencia-se das demais escolas infantis.[/vc_column_text][/vc_column] [vc_column width=”1/3″][vc_column_text]

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