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Uma equipe multidisciplinar, formada por médicos hematologistas, enfermeiros, técnicos, assistentes sociais, psicólogos, ortopedistas, fisioterapeutas, biomédicos, pedagogos e ortopedistas, do Centro de Hemoterapia de Laboratório Central de Saúde Pública (Hemolacen), está sendo reestruturada para atender os pacientes com hemofilia e seus familiares em domicílio a partir de janeiro de 2008.

O grupo é coordenado pelo diretor técnico do Hemolacen Carlos Guimarães, pela gerente de atividades médicas Mariamália Andrade, e pela enfermeira Cristina Maris, que participou esta semana do I Seminário Nacional de Atendimento aos Hemofílicos, promovido em Brasília (DF) pela Sociedade Brasileira de Hemofilia para discutir a ‘Política de Tratamento para os Hemofílicos’.

Dentre outras ações, a equipe de atendimento domiciliar vai capacitar agentes comunitários de saúde da rede básica, médicos e enfermeiros dos serviços de urgência e emergência, ministrar palestras educativas nas escolas, oferecer acesso a doses de medicamentos de urgência, e acompanhar os pacientes com suporte psicossocial.

Tratamento em Sergipe

O Hemolacen atende mensalmente a cerca de 80 pacientes com hemofilia. Encaminhados à unidade por um clínico geral após passar por um exame de sangue, eles são recebidos no Hemocentro por uma equipe multidisciplinar formada por hematologistas, odontólogos, assistentes sociais e fisioterapeutas para fazer todo o tratamento de que necessitam.

No Hemolacen, cada paciente é atendido pelo Serviço Social e passa por uma avaliação com um dos quatro hematologistas de plantão. Se houver confirmação da doença, a pessoa é encaminhada para o tratamento, que inclui a reposição do ‘fator’ de coagulação sanguínea, sessões de fisioterapia e assistência odontológica especializada.

O paciente com hemofilia precisa ser tratado até o fim de sua vida para conviver com a doença e, por isso, tem seu estado de saúde acompanhado com regularidade pela equipe do Hemocento.

A hemofilia

Segundo dados do Ministério da Saúde (MS), existem 8.196 hemofílicos no Brasil e 11.004 pacientes com algum tipo de doença sangüínea hereditária. Em todo o mundo, cerca de 75% dos hemofílicos não possuem acesso ao tratamento mínimo necessário. Há, atualmente, 34 Centros de Hemofilia no Brasil, inclusive com o de Sergipe, e as ações educativas ainda são uma grande demanda do serviço.

A hemofilia é uma alteração genética e hereditária no sangue que dificulta a coagulação sanguínea. O gene que causa a hemofilia está localizado no cromossoma X. O portador da doença não possui um dos fatores de coagulação sanguínea em quantidade ou qualidade suficientes.

Há dois tipos de hemofilia. A mais comum é a do tipo ‘A’, encontrada em 80% dos pacientes e causada pela deficiência do Fator VII de coagulação. A hemofilia ‘B’ ocorre pela deficiência do Fator X.

As pessoas com hemofilia grave têm hemorragias espontâneas, sem causa aparente.  As simples atividades da vida diária como caminhar e correr podem produzir hemorragias internas nas partes do corpo onde há muita atividade e esforço, principalmente nas juntas, articulações e músculos. Os joelhos e tornozelos são frequentemente  atingidos, porque suportam grande parte do peso do corpo.

Outros sintomas comuns de hemofilia são manchas roxas na pele e hematomas, que podem ser de alto risco em regiões como a língua, pescoço, antebraço e panturrilha. Os sangramentos em tratamentos dentários devem ser prevenidos e acompanhados por profissionais experientes.

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