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A primeira parcela de recursos destinada aos 11 projetos contemplados pelo edital de Tecnologias Sociais foi liberada esta semana. O edital da Fundação de Apoio à Pesquisa e à Inovação Tecnológica do Estado de Sergipe (Fapitec/SE), em parceria com o Banco do Nordeste (BNB), tem a proposta de transferir tecnologia para as comunidades sergipanas, visando a geração de renda para a redução da pobreza e a melhoria na qualidade de vida no estado.

O edital recebeu o montante de R$ 300 mil oriundos do Fundo Estadual de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (Funtec), sob a gestão da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Econômico, Ciência e Tecnologia e do Turismo (Sedetec), pasta a qual a Fapitec/SE é vinculada. Nesta primeira parcela foram liberados 40% dos recursos e até 2010 será liberado o restante. Os projetos vão beneficiar sete municípios sergipanos – Aracaju, Brejo Grande, São Cristóvão, Itabaiana, Itaporanga D’Ajuda, Indiaroba e Canindé do São Francisco – em duas principais linhas temáticas: economia solidária e agricultura familiar.    
     
Para o diretor-presidente da Fapitec/SE, Ricardo Santana, o que torna social uma determinada tecnologia não é apenas a sua aplicabilidade prática ou capacidade extensiva de solucionar problemas, mas o modo como se processam as soluções. “Mais do que a solução imediata de um problema, uma tecnologia social requer que as soluções adotadas expressem trocas de conhecimentos científicos e saberes tradicionais, através dos quais surgem soluções simples para problemas de natureza social, de baixo custo e de alto impacto social”, explica.

Programa contínuo

O último edital de Tecnologias Sociais foi lançado em 2004, ainda sob a gestão da extinta Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Sergipe (FAP-SE), hoje Fapitec/SE, e financiou sete projetos que beneficiaram nove comunidades de quatro municípios sergipanos: Brejo Grande, Lagarto, Boquim e São Cristóvão.

Um desses projetos aconteceu no povoado Saramém, em Brejo Grande. Coordenado pelo pesquisador Álvaro Silva Lima, o objetivo foi organizar uma cooperativa de doceiras na comunidade e a capacitação dessas profissionais. Atualmente, 21 pessoas trabalham na cooperativa. O projeto foi novamente contemplado nesta nova edição do edital de Tecnologias Sociais e tem o objetivo de consolidar e fortalecer a cooperativa de doces.

Outra pesquisa financiada foi o desenvolvimento de fogões solares na comunidade Revoada, localizada no conjunto Eduardo Gomes, em São Cristóvão. A comunidade foi escolhida por apresentar problemas com a queima de lenha, utilizada para substituir o botijão de gás devido ao seu alto custo para os moradores, que tinham sua saúde prejudicada pela inalação da fumaça produzida pelos fogões a lenha.

Por ser algo inovador no estado e reunir muitos benefícios, o projeto do Fogão Solar acabou sendo procurado por novos parceiros, a exemplo da Secretaria de Estado da Inclusão, Assistência e do Desenvolvimento Social (Seides), que contribuiu para expandir as oficinas do projeto, atingindo mais de 11 comunidades em Sergipe.

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