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O Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen), da Fundação de Saúde Parreiras Horta (FSPH), em parceria com a Diretoria de Vigilância Epidemiológica e unidades da Secretaria de Estado da Saúde (SES), iniciou na segunda-feira, 2, o treinamento destinado à captura, identificação e controle de escorpião. A atividade conta com a participação de médicos veterinários, biólogos e técnicos ambientais.

Na ocasião, Gustavo Santos Filho, diretor geral da FSPH, ressaltou a importância das capacitações voltadas para a melhoria dos serviços prestados à população. “Essa é uma oportunidade em que os profissionais poderão avaliar fluxos e estabelecer procedimentos para diminuir os riscos para a população”, disse.

De acordo com Danuza Duarte, superintendente do Lacen, o treinamento visa difundir a informação e os riscos de acidentes. “Estamos planejando a atualização dos profissionais para uma melhor resolutividade das ações, durante o trabalho das vigilâncias epidemiológicas na captura e identificação de escorpiões”, ressaltou.

Ela também falou da parceria para a realização do treinamento. “Para a realização desse tipo de ação, contamos com as parcerias da Fundação Estadual de Saúde e do Ministério, que encaminhou os técnicos para a realização das atividades teóricas e práticas do curso”, informou Danuza.

Na primeira apresentação, Monique Santana, médica veterinária responsável pelo Programa Estadual da Raiva, Leptospirose e Animais Peçonhentos, apresentou a situação de Sergipe em relação aos casos notificados de pessoas picadas por escorpião nos últimos anos e a necessidade da identificação do animal.

“Quando um técnico identifica que tipo de escorpião causou um acidente, o serviço consegue dar uma conduta médica melhor. Se o animal não é identificado, temos que fazer vários questionamentos sobre a cor, tamanho, condição do local da picada e isso é mais lento. Há um ganho na saúde pública”, enfatizou.

Na ocasião, os técnicos da Coordenação Geral de Doenças Transmissíveis (CGDT), do Ministério da Saúde, traçaram o histórico do Programa Nacional de Controle de Acidentes por Animais Peçonhentos. Eles também falaram sobre os dados relativos à situação nos estados brasileiros no controle do escorpião e a necessidade da utilização das fichas para notificação, utilizadas para a investigação e detecção das espécies de animais, entre outros.

Escorpião

São animais peçonhentos que injetam veneno por um ferrão na ponta da cauda. Segundo dados da Vigilância em Saúde, o escorpião vive em terrenos abandonados com entulhos, em materiais de construção, embaixo de pedras, mato, lixo, lenha, tijolos e telhas. Para evitar o aparecimento do animal, a população deve fazer a limpeza regular de terrenos baldios, além de evitar o acúmulo de restos de obras, materiais de construção, terraplanagem, entre outros.

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