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Para promover um momento para reflexão sobre como vivem em Sergipe as pessoas com deficiência e, especificamente, com Síndrome de Down, e quais seus espaços na sociedade Sergipana, aconteceu nesta sexta-feira, 1º, o I Congresso e V Encontro Sergipano sobre Síndrome de Down.

O evento foi realizado no Centro de Convenções de Sergipe, em Aracaju, e foi promovido pela Associação Sergipana dos Cidadãos com Síndrome de Down (Cidown), com o apoio da Secretaria de Estado da Inclusão, Assistência e do Desenvolvimento (Social).

O encontro integrou os mais diferentes setores, públicos e privados que, de alguma forma, estão relacionados com a Síndrome de Down e contou com a participação da secretária de Estado da Inclusão Social, Eliane Aquino.

“ É uma grande honra fazer abertura desse Congresso, que tem um propósito tão importante. Participo desse encontro não apenas como secretária de Estado da Inclusão Social, mas como mãe. Tenho consciência que, antes de Matheus nascer, não entendia nada sobre a síndrome. Apenas achava que tinha entendimento sobre assunto. Na verdade, o meu filho me ensinou muito e me ensina até hoje”.

De acordo com ela, o Governo de Sergipe está empenhado em trabalhar a qualificação dos profissionais da área de assistência social, saúde e educação no que se refere ao atendimento das pessoas com deficiência. “Por isso, é tão importante a participação dos profissionais nesse encontro. Nós, pais e mães aprendemos com os nossos próprios filhos, mas os profissionais precisam de muita qualificação”, destacou a secretária.

A presidente da Cidown, Sheyla Cristine Fernandes, destacou que o evento mostra à sociedade sergipana que a luta pelos direitos das pessoas com Síndrome de Down não deve acontecer apenas em 21 de março, data dedicada ao tema. “Devemos entender que precisamos aperfeiçoar nosso conhecimento sobre a síndrome todos os dias. Dessa forma, vamos derrubar o preconceito ainda existente e fazer com que as pessoas comecem a olhar as pessoas a síndrome com naturalidade”.

A presidente da Federação Brasileira das Associações de Síndromes de Down, Maria de Lourdes Marques, também participou do encontro. “É preciso desmitificar a Síndrome de Down para a sociedade e mostrar o quanto nossos filhos são capazes e podem alcançar seu espaço no mercado de trabalho e nas escolas regulares. Lutamos por mais respeito e menos desigualdade para a pessoa com a síndrome. Sergipe está de parabéns por sediar este evento tão importante para a sociedade”.

O jovem Ronaldo Martins, de 28 anos, é um símbolo de que as pessoas com Síndrome de Donw possuem enorme potencial. “Morava em Pelotas, no Rio Grande do Sul, e agora eu e meus pais moramos aqui em Aracaju. O que mais gosto de fazer é nadar e dançar. Sou nadador pela (AABB) Associação Atlética Banco do Brasil. Sempre participo dos eventos com meus pais”.

O encontro destacou ainda a importância do conhecimento para enfrentar e reverter o preconceito, e abordou temas sobre direitos, novos conceitos, inclusão, sexualidade, promoção de saúde e educação na melhoria da qualidade de vida das pessoas com Síndrome de Down.

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