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A secretária adjunta de Estado da Saúde, Mônica Sampaio, abriu nesta quarta-feira, 1º de agosto, no Celi Praia Hotel, a programação da Semana Mundial do Aleitamento Materno em Sergipe. O evento prossegue até o dia 7 de agosto, na capital e no interior, com oficinas, palestras e distribuição de material informativo. O objetivo é despertar a população sergipana para importância de amamentar o bebê com leite materno desde a primeira hora do nascimento até pelo menos seis meses de idade.

Mônica Sampaio afirmou para os estudantes e profissionais de saúde presentes que o tema é prioritário na agenda da Saúde estadual. "Queremos transformar essa ‘Semana’ numa política contínua do Governo do Estado. O evento marca apenas o momento de mobilização, trazendo a discussão à tona e despertando na sociedade a importância do tema, mas as ações devem ocorrer todos os dias nas unidades de saúde do Estado. O aleitamento materno traz uma série de benefícios para a saúde dos bebês e das mães", disse.

Mônica acrescentou que a parceria com municípios, instituições de ensino e com a Secretaria de Estado da Educação é fundamental para consolidar as ações. "Como se trata de um tema intersetorial, seria difícil avançar sem esse esforço coletivo. Por isso, contamos com o apoio das universidades para construir uma pesquisa; da Secretaria de Estado da Educação para trabalhar esse tema também nas escolas; e dos municípios sergipanos, através das equipes de saúde da família", explicou.

Segundo ela, a atuação das equipes de saúde da família é determinante nesse processo. "A gente precisa sair do discurso e ir para a prática, trabalhar o manejo, o toque. Não adianta ensinar as mães a amamentar falando apenas sobre a importância do ato. Precisamos mostrar quais são os artifícios e as tecnologias que ela pode utilizar, já que a amamentação, em alguns casos, nem sempre é uma tarefa fácil", complementou.

Assistência materna

Mônica Sampaio disse ainda que outro objetivo da política estadual de assistência materna é fortalecer a Atenção Básica nos municípios para a realização de pré-natais com segurança e o devido acompanhamento. "Queremos também qualificar nossas maternidades para atender as diretrizes da humanização ao parto. Assim, vamos desobstruir a maternidade de alto risco da capital, aumentando a capacidade de leitos obstétricos e qualificando os que já existem para que possam atender os casos de baixo risco", afirmou.

A presidente da Sociedade Sergipana de Pediatria, Andréa Diniz, elogiou a iniciativa da SES não só em promover no Estado a Semana do Aleitamento Materno, mas sobretudo pelas ações que foram planejadas. "Ficamos muito felizes com a realização desse momento de debate e reflexão sobre esse assunto que está sempre em evidência na pediatria. E a felicidade é ainda maior porque percebemos que essa ‘Semana’ representa um marco para uma série de ações que serão implementadas na capital e no interior", disse Andréa.

Ações

Gildenae Jaguar, coordenadora do evento, destacou que a atividade chamará a atenção para as vantagens de iniciar a amamentação o mais cedo possível. "Por esta razão, o tema escolhido pela Aliança Mundial de Ação em Aleitamento Materno (WABA, sigla em inglês) foi ‘Amamentação na primeira hora, proteção sem demora’. Queremos conscientizar as gestantes de que o bebê precisa ser colocado para mamar no peito da mãe ainda na sala de parto", frisou.

Para dar continuidade às ações estabelecidas pela Semana Mundial do Aleitamento Materno, a Secretaria vai capacitar profissionais de todas as maternidades do Estado. "As bases científicas do aleitamento materno serão repassadas por especialistas do Ministério da Saúde (MS) que, através de treinamento, vão ensinar a melhor forma de aplicar as técnicas de manejo da lactação. Cada município formará um representante para atuar como agente multiplicador de informações em sua cidade", reforçou Gildenae.

A professora do curso de Nutrição da UFS, Raquel Simões, que vai acompanhar alguns grupos de estudantes durante as pesquisas, explicou que o objetivo do estudo é fazer um levantamento sobre as dificuldades das mães durante o manejo da amamentação. "O resultado servirá de base para o trabalho da Secretaria, já que depois do diagnóstico haverá um momento de intervenção com as mães, buscando soluções para os problemas identificados na pesquisa", disse.

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