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Na tarde desta terça, 4, o governador Marcelo Déda deu posse a dois secretários que irão compor o recém-anunciado Núcleo de Governança: na Casa Civil, assume Silvio Santos, atual secretário de Estado da Saúde, enquanto a Secretaria de Governo será comandada por Pedro Lopes, até então representante do Governo em Brasília. Os demais componentes do Núcleo são o próprio governador e o vice, Jackson Barreto, além dos secretários da Fazenda, João Andrade, e do Planejamento, Orçamento e Gestão, cujo perfil está sendo definido. A solenidade de posse ocorreu no auditório da Companhia de Desenvolvimento Industrial e de Recursos Minerais de Sergipe (Codise).

De acordo com Déda, com as pastas envolvidas sendo compostas pelos perfis mais adequados para as atuais tarefas, o Núcleo de Governança, ou Núcleo de Gestão, permitirá a execução de um trabalho cada vez mais afinado na condução dos assuntos do Estado, de modo a suprir a permanente troca entre o governador e o vice-governador, fruto do seu tratamento de Saúde. “É preciso que nós tenhamos um suporte administrativo e um suporte de gestão que garanta que tanto as decisões tomadas por Jackson quanto as decisões tomadas por mim sejam executadas dentro daquilo que foi deliberado pelo governador ou pelo vice”, ressaltou.

Segundo Déda, o Núcleo consistirá num instrumento onde os secretários estarão à disposição do governador e do vice-governador de forma mais permanente. “Assim teremos condições de conduzir o governo sem sobressaltos nesse período em que me submeto a tratamento, sem trazer nenhuma insegurança para os atos políticos e administrativos”, acrescentou o governador, antes de revelar de forma detalhada como irá funcionar a novidade.

“Criamos um sistema que não é apenas de aproximação dos secretários, é também a introdução de uma nova ferramenta. Vamos criar uma Sala de Situação onde os 20 principais projetos do Governo serão acompanhados em tempo real pelo gabinete Civil, com o suporte do Planejamento, da Fazenda, e do Governo, de maneira que onde eu e Jackson estivermos poderemos acessar por computador as informações, e nós teremos condições de, independente de onde estejamos, ter os secretários com o governo em mãos para nos prestar as informações necessárias para que tenhamos essas informações como base para tomar decisões”, explicou.

Para o novo secretário da Casa Civil, sua maior contribuição será no sentido de promover uma unidade nas ações do Governo. “Dedicarei todo o meu esforço para cumprir as tarefas dando unidade ao governo; as diretrizes do governador Marcelo Déda, do vice-governador Jackson Barreto, serão encaminhadas para que o conjunto do governo atue em unidade, cumprindo as tarefas que o governo tem. Isso além dos desafios; temos projetos importantes para os sergipanos e a gente precisa de muita unidade na equipe e nossa principal tarefa será coordenar essa unificação da nossa equipe para que sejamos um time”, destacou Silvio, que teve como antecessor o ex-secretário Jorge Alberto.

Da mesma forma avalia o agora secretário de Estado do Governo, Pedro Lopes, que substitui o ex-secretário Francisco Dantas ao retornar a Sergipe após passar os últimos anos dedicando-se à representação do Estado em Brasília. “A ideia é dar dinamismo ao governo. Vamos fazer com que as secretarias agilizem o que têm, como as obras que estão nos quatro cantos do estado. Vamos auxiliar no papel da articulação política, que é o papel que vai ser desempenhado pela Casa Civil, mas com essa nova configuração a gente vai auxiliar o secretário Silvio Santos nesse trabalho de articulação com a Assembleia, com os veículos de comunicação”, colocou.

Convocação extraordinária

No decorrer da solenidade o governador revelou que pretende convocar extraordinariamente a Assembleia Legislativa caso o Programa de Apoio ao Investimento dos Estados e Distrito Federal (Proinveste) não seja apreciado pelos parlamentares até o próximo dia 15, quando as atividades no Legislativo entram em recesso.

“O projeto ou será aprovado ou será rejeitado. Cada um assumirá sua responsabilidade. Quem é a favor do projeto vota sim, quem for contra votará publicamente não. O projeto não pode perder por W.O. Pela Constituição hoje não se paga mais pela convocação extraordinária. Então não vai ter nenhum custo extra para a população sergipana se nós mandarmos uma convocação com um ponto, que é o Proinveste”, colocou o governador, reforçando que segue à disposição dos parlamentares para dialogar e discutir os projetos previstos.

Antes disso Déda salientou que as primeiras vítimas de uma possível não aprovação do Proinveste serão os prefeitos municipais. “Em janeiro vou ter uma lista de prefeitos que vai procurar o governo com seus projetos de parceria e não vamos ter recursos para dar as respostas que esses prefeitos gostariam de receber. Então teremos problemas num momento grave porque hoje há uma crise fiscal nos estados e municípios pela queda do FPE e do Fundo de Participação”, pontuou.

Índices ameaçados

Ciente das oportunidades que Sergipe poderá perder caso não tenha acesso aos recursos disponibilizados pelo Governo Federal, o governador referiu-se a reportagens veiculadas nos maiores jornais do país onde Sergipe aparece bem ranqueado em diversos quesitos de destaque. Um deles é o desenvolvimento do interior onde, segundo a Folha de São Paulo, Sergipe é o 14º do país e terceiro do Nordeste, só perdendo para Pernambuco e Ceará.

Outra matéria mostra que entre os meses de janeiro e julho deste ano os voos para Aracaju aumentaram 23%, índice muito acima de capitais como Salvador (0,02%) e Fortaleza (4%), cuja vocação turística é amplamente propagada. Já no que concerne ao investimento estrangeiro, nova reportagem indica que Sergipe é o 15º estado mais atrativo do Brasil e o 4º do Nordeste, perdendo apenas para os três grandes: Bahia, Ceará e Pernambuco.

“Se não continuarmos os investimentos em infraestruturas de logísticas, como é o caso das rodovias; e em infraestruturas produtivas, como os distritos industriais, o acesso às fábricas e galpões, vamos perder essa posição não é no governo atual, mas no próximo governo. O prejuízo é para a economia sergipana, para o futuro do estado de Sergipe, e é por uma razão como essa que eu acho que a Assembleia deve se pronunciar”, afirmou.

Presenças

Bastante prestigiada, a solenidade de posse dos novos secretários da Casa Civil e de Governo foi presenciada pelo vice-governador, Jackson Barreto; pela primeira-dama do Estado, Eliane Aquino; pelos prefeitos de Aracaju, Edvaldo Nogueira; Itabaiana, Luciano Bispo; Simão Dias, Denisson Déda; e Poço Verde, Antônio Dórea; pelos deputados estaduais Garibalde Mendonça, João Daniel, Zezinho Guimarães, Francisco Gualberto, Ana Lúcia e Gustinho Ribeiro; e pelo procurador-geral de Justiça, Orlando Rochadel.

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