Governador acompanha sepultamento do desembargador Aloísio Abreu

Na manhã desta quinta-feira, 3, o governador Marcelo Déda compareceu ao velório e sepultamento do desembargador aposentado Aloísio Abreu Lima. Vitimado por problemas cardíacos, o desembargador faleceu na última quarta-feira, 2, em sua residência, aos 80 anos. O sepultamento ocorreu no cemitério Colina da Saudade, na capital.

Aposentado desde 2001, o desembargador era casado com a procuradora de Justiça aposentada Isabel Abreu Lima, pai do desembargador Ricardo Múcio e da psicóloga do Tribunal de Justiça, Alba Abreu Lima.

De acordo com o governador Marcelo Déda, o desembargador ostentava uma extensa vivência no mundo jurídico sergipano. “Ele teve uma longa experiência na magistratura sergipana, chegando ao ápice da carreira no Tribunal de Justiça de Sergipe, onde foi presidente”, disse o governador.

“O desembargador Aloísio tinha um estilo peculiar, ele era um homem que, sem abrir mão dos pressupostos que caracterizam a função de julgador, sempre foi aberto ao diálogo com a sociedade. Ele era extremamente bem humorado, de bem com a vida e sempre disposto a receber os advogados e membros do Ministério Público no seu gabinete. Ele sempre foi reconhecido por ser acessível às partes”, destacou Marcelo Déda.

Diálogo

Ainda segundo o governador, desde à época em que era juiz, num período em que era muito difícil o diálogo com magistrados, nunca se negou a manter um relacionamento aberto, especialmente com os estudantes de Direito e com todos que buscavam o seu gabinete. “Ele era um homem que fez muita amizade com aqueles que militam no Poder Judiciário e também dentro da sociedade sergipana”, salientou.

“Ele deixa como um representante do seu legado naquela Corte, o desembargador Ricardo Múcio Abreu, que herdou o estilo bem humorado do pai e, ao mesmo tempo, a compreensão exata da sua função de julgador. Aloísio Abreu deixa uma saudade que ficará no foro e na sociedade sergipana”, avaliou o governador.

Presenças

Diversas autoridades participaram das homenagens fúnebres, a exemplo do vice-governador Jackson Barreto, do presidente do Tribunal de Justiça, desembargador José Alves Neto, da presidente da Assembleia Legislativa, deputada Angélica Guimarães, do ex-governador Albano Franco, diversos parlamentares, magistrados e operadores do Direito, além de familiares e amigos.