[vc_row][vc_column width=”2/3″][vc_column_text]Um dos principais temas que o Governo de Sergipe levou para a III Mostra Nacional de Produção em Saúde da Família, em Brasília, reforça o papel da rede de Atenção Básica para a Reforma Sanitária e Gerencial do Sistema Único de Saúde (SUS) em Sergipe. Na tarde desta quarta-feira, 6, durante uma das mesas de debates da mostra, gestores e técnicos de saúde de diversas localidades do país conheceram a experiência de Sergipe no modelo de atenção primária.

A apresentação ficou a cargo do enfermeiro sanitarista Carlos Adriano Almeida, gestor da Atenção Básica, que destacou aspectos relevantes do processo de reestruturação da rede. "As mudanças que vêm sendo implementadas desde o ano passado não são apenas estruturais ou de organização produtiva, mas sim de valores também. Hoje em dia a Atenção Básica é uma importante ferramenta de interlocução entre os municípios e a gestão estadual", afirmou.

"Os profissionais e gestores confiam em nosso trabalho e nos procuram sempre que precisam de suporte. Essa aproximação é de fundamental importância, pois ajuda a fortalecer a estratégia de Saúde da Família", comentou o enfermeiro, acrescentando que a equipe de Atenção Básica do Estado tem formação multidisciplinar. "Nela co-participam odontólogos, enfermeiros, assistentes sociais, médicos, psicólogos, farmacêutico e uma antropóloga", disse Adriano.

Clínicas

O gestor prosseguiu falando dos investimentos do Governo para expandir e qualificar a atenção primária no interior e na capital, ação contemplada no projeto de Reforma Sanitária. "Todas as unidades básicas de saúde de Sergipe serão transformadas em Clínicas de Saúde da Família. Inicialmente, algo em torno de R$ 32 milhões está sendo investido para a construção, reforma e ampliação de 59 clínicas em 39 municípios. Até 2010, serão 110 estabelecimentos de saúde nos 75 municípios sergipanos", frisou.

Carlos Adriano destacou ainda que os investimentos em cada cidade foram definidos de forma criteriosa com base no diagnóstico que a Secretaria de Estado da Saúde (SES) realizou no primeiro semestre do ano passado. "Naquela ocasião, visitamos mais de 600 unidades básicas de saúde para avaliar as condições de infra-estrutura e a organização dos serviços, trabalho com o qual foi possível dimensionar o investimento que era preciso para adequar cada estabelecimento de saúde", comentou o enfermeiro.

As clínicas representam não só novos estabelecimentos, mas sim a definição de um novo modelo para os serviços básicos de saúde. Para oferecer aos cidadãos serviços de forma completa e igualitária, a Secretaria estabeleceu um padrão mínimo para cada Clínica de Saúde da Família, inclusive com a descrição de material, medicamentos e o cumprimento de normas sanitárias, o que não existia na maioria dos casos.

Referência

O secretário executivo do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass), Jurandi Frutuoso, coordenou as discussões sobre o tema e classificou o projeto de Reforma Sanitária e Gerencial do SUS em Sergipe como uma iniciativa que merece a atenção de todo o país. "O secretário de Saúde Rogério Carvalho lutou bravamente para viabilizar a estrutura legal desse projeto que é referência para todos que integram o Conass. Precisamos discutir mais essa estratégia para que ela sirva de exemplo a outros Estados", afirmou.

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