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Com o objetivo de estreitar as relações, o secretário de Estado da Saúde, Antônio Carlos Guimarães, e o secretário adjunto Jorge Viana conversaram com os representantes da Diretoria Executiva do Sindicato dos Médicos do Estado de Sergipe (Sindimed). No encontro, ocorrido nesta terça-feira, 25, foram discutidas várias questões referentes aos médicos estatutários e celetistas contratados a partir do último concurso da Saúde.

O presidente do Sindimed, José Menezes, explicou que há 460 médicos atuando nas três fundações estatais de Saúde e 235 fazem parte do quadro do Fundo Estadual de Saúde. “Gostaríamos que todos os médicos tenham isonomia salarial e que todos os benefícios disponibilizados para os profissionais celetistas das fundações sejam estendidos a todos, a exemplo dos que estão cedidos a outros órgãos e são estatutários”, disse o sindicalista.

O secretário Antônio Carlos informou que está sendo preparado um edital para um novo concurso na área da saúde ainda este ano. “Estamos construindo um acordo coletivo para ser apresentado em maio, com plano de carreiras e salários definidos. Quem tem, por exemplo, uma formação, está se empenhando e participando de capacitações e atualizações, deve receber um diferencial”, informou Antônio Carlos.

Segundo ele, a Diretoria Administrativa da SES está fazendo um levantamento da situação dos funcionários e estudando uma forma de avaliar o desempenho para acrescentar aos salários, levando em consideração três pontos: assiduidade, cumprimento de normas técnicas e produtividade. “Estamos também fazendo uma aproximação com os sindicatos. Para isso, vamos oferecer um Seminário de Gestão do Trabalho no final de fevereiro ou início de março, para que deste encontro saia algum documento para o acordo coletivo”, disse o secretário.

Na ocasião, ele lembrou que em Sergipe existem 14 profissões na área da saúde e cinco sindicatos regularizados. “Buscamos o entendimento entre as categorias para atingirmos um único objetivo, que é melhorar o atendimento do SUS no estado. Somente com o Samu 192 Sergipe e os 13 hospitais geridos pela SES, através da Fundação Hospitalar, são gastos cerca de 60% da receita da Saúde, então temos que ter um diálogo que seja produtivo para ambas as partes”, acrescentou.

Os participantes da reunião definiram que o Sindimed vai enviar um representante para ajudar a construir o acordo coletivo e que a SES enviará uma cópia do contrato com as fundações, em especial o da Fundação Hospitalar de Saúde (FHS). Antônio Carlos deixou claro que a Secretaria de Estado da Saúde é quem define a política de saúde do Estado e quem operacionaliza são as fundações. “Quem decide qual o caminho são as fundações. Para isso, elas têm autonomia”, esclareceu.

O médico Jorge Viana, secretário adjunto de Estado da Saúde, ressaltou que a visita serviu para demonstrar que o canal do diálogo está aberto. “Estamos em busca de uma aproximação com as entidades”, frisou. O presidente do Sindimed e os outros integrantes mostraram-se satisfeitos com o encontro. “Para mim, já é um avanço estarmos tratando de questões médicas aqui mesmo no sindicato, pois buscamos a mesma coisa: um SUS melhor para todos nós”, concluiu José Menezes.

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