Gestantes, crianças e doentes crônicos devem se vacinar contra gripe H1N1

A segunda etapa da campanha nacional de vacinação contra a gripe pandêmica, causada pelo vírus Influenza A (H1N1), está na sua última semana. A Secretaria de Estado da Saúde (SES) reforça que, até o próximo dia 2 de abril, gestantes, crianças de seis meses a menores dois anos e doentes crônicos não-idosos devem procurar as unidades de saúde para receber a dose da vacina.

É necessário que a população se informe no seu próprio município sobre os locais e horários da vacinação, já que a execução da campanha é de responsabilidade das secretarias municipais de Saúde. “Ao Estado coube se reunir com os representantes das vigilâncias epidemiológicas municipais para orientá-los sobre a realização da campanha, bem como fazer a distribuição das doses enviadas pelo Ministério da Saúde”, explicou Sândala Oliveira, gerente de Imunizações da SES.

Recomendações

A vacinação atinge todas as mulheres grávidas, independente da fase de gestação que se encontram. A mulher que engravidar após o término desta fase, poderá se imunizar nas etapas seguintes. Quanto aos doentes crônicos menores de 60 anos, integram o grupo as pessoas que possuem sérias complicações cardíaca, pulmonar, renal, hepática, diabetes, pacientes em tratamento de Aids, câncer ou os obesos.

Para as crianças de seis meses a menores de dois anos, a dose será dividida em duas aplicações. A segunda será ministrada 30 dias após a primeira. Caso a criança complete seis meses após o dia 2 de abril, os pais ou responsáveis poderão procurar os locais de vacinação para que elas sejam imunizadas normalmente. “Vale lembrar da necessidade de levar o cartão de vacinação da criança”, ressaltou Sândala Oliveira.

Mitos

Circulam na internet algumas campanhas difamatórias contra a vacina que previne a gripe pandêmica. Um desses e-mails traz oito motivos para as pessoas não tomarem a vacina. “Porém, as únicas contra-indicações que existem são: não se vacinar se a pessoa estiver com febre alta ou se possuir alergia a ovo”, enfatizou a gerente de Imunizações da SES.

Dentre os oitos motivos citados no e-mail, estão listadas as seguintes inverdades: presenças de células que causam câncer nos seres humanos; do mercúrio ligado à epidemia de autismo em crianças; e da substância esqualeno, que faz o sistema imunológico humano voltar-se contra si mesmo. Há também a manipulação dos fatos e estatísticas para provocar pânico entre a população.