[vc_row][vc_column width=”2/3″][vc_column_text]Quarenta e cinco homens e mulheres, moradores dos bairros Coroa do Meio, Industrial e da terceira etapa da avenida São Paulo, estão participando do curso de vigilante, oferecido gratuitamente pela Prefeitura de Aracaju. Hoje, o grupo se voltou para aulas que envolvem as artes marciais. O treinamento, que se prolongará até o próximo mês, tem como objetivo a qualificação da mão-de-obra para inserção no mercado de trabalho.

O curso vem sendo ministrado nas dependências da empresa de vigilância Sacel. A primeira parte do treinamento contemplou somente as aulas teóricas. Após essa abordagem, o grupo passou a absorver conhecimentos práticos. Trata-se de mais uma etapa do Projeto de Trabalho Técnico Social, fruto de parceria firmada entre a Prefeitura/Fundat – Fundação Municipal do Trabalho/Seplan – Secretaria Municipal de Planejamento e a Caixa Econômica Federal.

A freqüência ao curso atinge 100%, principalmente porque muitos daqueles que o estão fazendo, não tinham condições financeiras para efetuar o pagamento das mensalidades. O entusiasmo maior é registrado entre as mulheres que, além da qualificação profissional, também buscam adquirir conhecimentos de defesa pessoal.

O instrutor José Santana, faixa preta, 3º DAM, explicou que os alunos estão interessados no curso e que os resultados estão sendo proveitoos. “Não só o homem, mas principalmente a mulher, necessita saber se defender, diante das atrocidades existentes”, esclareceu, acrescentando que, no que concerne a profissão de vigilante, também é importante o profisional estar preparado para qualquer eventualidade.

Edileuza de Jeusus Marques, 30 anos, mãe de três filhos, está desempregada e enxerga no curso que está fazendo uma oportunidade para galgar novos horizontes em sua vida. “Estou desempregada e acredito que a área de vigilância é promissora”.

Maria Valdira dos Santos, 33 anos, mãe de quatro filhos, também busca a especialização visando desenvolver a atividade e contribuir na renda familiar. “Não tinha como pagar um curso desse nível, mas a Prefeitura nos deu essa chance. Entendo que a mulher também deve exercer a profissão de vigilante e unir o útil ao agradável – aprender a se defender e profissionalizar-se”.

João Batista dos Santos, 31 anos, está desempregado e acredita que após o treinamento, não terá dificuldades para desempenhar a profissão. “O salário de vigilante não é ruim e é uma área que necessita de mão-de-obra especializada”.

O projeto vem beneficiando centenas de moradores dos bairros Industrial, Coroa do Meio e da terceira etapa da avenida São Paulo. Nessas localidades estão sendo realizadas obras da Prefeitura de Aracaju e, de acordo com os convênios firmados, a Fundat está encarregada de oferecer cursos profissionalizantes, bem como a promoção de eventos que elevem a auto-estima dos moradores.[/vc_column_text][/vc_column] [vc_column width=”1/3″][vc_column_text] [/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]

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