Funcionárias de creche atuam em projetos que ajudam na convivência com as crianças

[vc_row][vc_column width=”2/3″][vc_column_text]Adultos brincando de boneca, massinha, pulando corda, jogando bola. Estranho? Nem um pouco. Essa é a proposta do projeto de Intervenção Articulada no Centro Comunitário Berenice Campos, no bairro Porto Dantas. Semanalmente dez crecheiras, que trabalham e moram naquela comunidade, participam, sob a orientação da psicopedagoga Auredite Cardoso Costa, de atividades que têm como objetivo reaproximar essas mulheres das experiências lúdicas vividas em suas infâncias.
“O brincar é essencial para o desenvolvimento e crescimento da criança. Por isso estamos trabalhando, com as crecheiras que tomam conta delas, técnicas de ludoterapia. Assim elas revivem as suas brincadeiras e, daí, podem estimular de forma adequada as brincadeiras das crianças que freqüentam a creche”, explica Auredite.
As funcionárias estão aprovando a iniciativa. “Eu estou achando maravilhoso participar desse projeto. Estou retornando ao passado e vivendo o presente. Já estamos passando coisas que relembramos aqui para as crianças, e a resposta tem sido muito boa”, afirma Maria Augusta dos Santos, de 56 anos, que trabalha na creche do Centro Comunitário Berenice Campos há 5 anos.
Para Marta Santana, funcionária da creche há 17 anos, a experiência é inédita. “Nunca passamos por uma experiência como essa. É muito bom saber que podemos aprender coisas novas e relembrar o passado. A infância é uma fase tão boa, por isso é sempre bom ser criança”, diz.
O projeto continuará na comunidade até o final de dezembro e também deve ser implementado em outras localidades. “Estamos trabalhando para que as experiências realizadas no Centro de Educação Infantil do Porto Dantas possam fazer parte da realidade dos demais centros do município”, informa Ângela Bezerra, coordenadora do projeto.
A iniciativa, que envolve funcionários das secretarias municipais de Assistência Social, Educação e Saúde, também recebe aprovação da secretária municipal de Assistência Social Ana Côrtes. “Buscamos implementar cada vez mais o atendimento à criança de 0 a 6 anos, fase determinante na formação do indivíduo. E para isso estamos investindo na capacitação e na qualidade de vida dos profissionais que lidam diretamente com essa faixa etária”, afirma. Ela ainda complementou dizendo que o bem estar do funcionário reflete na qualidade dos serviços prestados aos usuários.[/vc_column_text][/vc_column] [vc_column width=”1/3″][vc_column_text] [/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]