[vc_row][vc_column width=”2/3″][vc_column_text]A Fundação Municipal de Cultura, Turismo e Esportes (Funcaju), através da Escola Oficina de Artes Valdice Teles, retomou ontem, dia 3, o Projeto Dó-ré-mi iniciado pela Escola Municipal Anísio Teixeira, que fica no bairro Atalaia. O projeto que consiste em levar música aos adolescentes da rede municipal de ensino aumentou sua oferta de oficinas atendendo outras áreas culturais e artísticas, como pintura e dança, além de abrir vagas para os cursos mais procurados: violão, cavaquinho, teclado, flauta-doce, violino, guitarra, percussão e acordeon. “Nós entendemos que é preciso trabalhar todas as linguagens da arte”, afirmou Hildebrando Maia, vice-presidente da Funcaju.

As oficinas atendem inicialmente 91 alunos da Escola Municipal Anísio Teixeira num curso completo, com teoria e prática, durante três meses. Outra novidade no resgate do Projeto Dó-re-mi é a expansão das atividades para outras escolas municipais. “O projeto deve ser ampliado em outras escolas municipais. A próxima a ser inserida é a Escola Municipal Presidente Vargas, no bairro Siqueira Campos”, disse Hildebrando.

Antes, a Funcaju disponibilizava alunos repassadores que levavam música aos adolescentes na escola. Nessa nova etapa, em parceria com a Secretaria Municipal de Educação (Semed), a fundação leva à Escola Oficina de Artes os alunos interessados, duas vezes por semana, para que desenvolvam suas habilidades em oficinas escolhidas pelos próprios participantes.

Segundo Ton Toy, professor de percussão, as oficinas também são um momento de trabalhar nos adolescentes princípios e valores que os ajudarão a crescer como cidadãos.“Elas despertam a vontade no processo de escolha e levantam a auto-estima, o companheirismo, reconhecimento de si mesmo e o processo evolutivo diante da comunidade, que também são temáticas que abordamos”, explica o professor.

“O investimento no projeto é uma certeza de que através da música é possível despertar a necessidade cultural existente em cada um”, enfatizou Eugênio Enéas, professor de violão. “Nós acreditamos que a arte é a base principal do ser humano, e desenvolve a criticidade e a forma de interagir com as demais pessoas”, afirmou Enéas.

A solenidade de reabertura do projeto contou com a presença da presidente da fundação, Karlene Sampaio, do vice-presidente Hildebrando Maia, da deputada Ana Lúcia, do vereador professor Iran Barbosa e toda direção da escola, além dos alunos participantes do projeto.

Novos instrumentos

A Funcaju adquiriu novos instrumentos musicais que serão usados pelos adolescentes e adultos, principalmente estudantes das escolas municipais que participam do Projeto Dó-ré-mi na Escola Oficina de Artes Valdice Teles. Instrumentos de corda e percussão serão cedidos pela escola aos alunos durante o processo de aprendizagem, oportunizando a prática como exercício da teoria. “Os instrumentos possibilitarão um acompanhamento na prática e serão como exercício tarefa após as aulas teóricas. Só a teoria não resulta num produto”, afirmou Maria Carneiro, diretora da Escola Oficina.

Cavaquinho, atabaque, surdão, bacurinha, cowbell, guitarra, block sonoro e acordeon, além de todo material necessário para as aulas teóricas e de manutenção (cavalete, microafinador, encordoamento, rabicho e cadernos de música) também foram garantidos aos participantes, que ao final do curso farão apresentações como resultado prático.[/vc_column_text][/vc_column] [vc_column width=”1/3″][vc_column_text]

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