[vc_row][vc_column width=”2/3″][vc_column_text]A semana foi marcada por um importante lançamento na Biblioteca Municipal Clodomir Silva, mantida pela Fundação Municipal de Cultura, Turismo e Esporte (Funcaju): o cordel ‘Mahatma Gandhy, O mensageiro da paz´. A obra é do poeta sergipano Gilmar Santana Ferreira, referência em Literatura de Cordel no país.

Gilmar Santana Ferreira escreve canções, poesias, reflexões, textos poéticos, romances e folhetos de cordel desde os 18 anos de idade, tem 16 cordéis lançados, é membro da Academia Brasileira de Cordel e é o idealizador e criador da 1ª Cordelteca do Brasil, instalada nas dependências da Biblioteca Clodomir Silva.

“É um grande orgulho ter a Cordelteca instalada nesta biblioteca. Minha relação de carinho com o lugar é muito grande e minha relação de amizade com as pessoas aqui, representadas pela diretora, Zélia Trindade, é algo fantástico. Estou bastante satisfeito em ter meu cordel, que conta a história desse grande mensageiro da paz no mundo inteiro, lançado na Clodomir Silva”, afirma o cordelista.

Literatura Popular em versos

A literatura de cordel é a literatura popular em versos. Originalmente oral, e depois impressa em folhetos rústicos expostos para venda, os cordéis ficam pendurados em cordas – o que deu origem ao nome -, para serem vendidos nas feiras, mercados, praças e bancas de jornal, principalmente das cidades do interior e nos subúrbios das grandes cidades.

O poeta popular é o representante do povo, dos acontecimentos da vida. Não há limite na escolha dos temas para a criação de um folheto. Pode ser narrada desde a história de um grande líder, como é o caso de Gandhi, de uma celebridade que marcou a história, como a princesa Diana, como também uma história de amor que envolva pessoas desconhecidas. O desafio do cordelista é transformar qualquer tema em rimas interessantes para quem lê.

“O importante é deixar a imaginação fluir e fazer a difusão dessa arte. Eu, por exemplo, tenho 16 livros lançados e eles narram histórias fictícias e também de grandes nomes, como eu fiz em meu último cordel. Como sou muito apaixonado pelos grandes nomes que lutaram pela paz, ainda pretendo escrever sobre essas figuras, como é o caso do meu preferido dentre eles, Jesus Cristo. Mas não há limites”, declara o cordelista.

Para quem tiver interesse em conhecer mais sobre a literatura de cordel, é só fazer uma visita à Cordelteca que fica no primeiro piso da Biblioteca Clodomir Silva – rua Santa Catarina, 314, bairro Siqueira Campos.[/vc_column_text][/vc_column] [vc_column width=”1/3″][vc_column_text] [/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]

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