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O Fórum Perinatal, implantado em dezembro do ano passado pela Secretaria de Estado da Saúde (SES), se reuniu na tarde desta sexta-feira, 25, no auditório da sede, para discutir o documento elaborado com o objetivo de melhorar a qualidade da assistência materno-infantil em Sergipe. Neste documento, foram apresentadas propostas que poderão ser desdobradas pela Atenção Básica e Atenção Hospitalar na execução das ações voltadas para este público.   
 
A abertura da reunião foi feita pelo secretário de Estado da Saúde, Antônio Carlos Guimarães, que falou sobre a importância do fórum. “Estamos aqui para refletirmos juntos sobre o que é possível conseguirmos para que sejam reduzidos os índices de mortalidade infanto-juvenil, mas, sobretudo, quero dizer da minha grande preocupação com as crianças sobreviventes. Que tipo de sobrevivência a gente está oferecendo a estas crianças?”, questionou o secretário.
 
Ele se referia ao fato de muitas crianças estarem nascendo com sífilis. “Esta é uma doença de fácil diagnóstico e tratamento. Então, porque ainda nascem crianças com este mal? Não seria porque o pré-natal não está sendo feito adequadamente?”, voltou a perguntar.
 
Antônio Carlos Guimarães lançou ao fórum uma série de questões para que sejam refletidas por seus membros, tendo como foco assistência à gestante a partir da Atenção Básica, especialmente pelo Programa de Saúde da Família. O secretário lembrou que a gestação não é uma doença, mas um processo natural de procriação. Na sua visão, discutir a queda da mortalidade materno-infantil passa fundamentalmente pela melhoria da assistência no pré-natal.
 
“Que modelo de cuidados estamos oferecendo a gestante? O acesso ao pré-natal é fácil? Quantas consultas nós estamos oferecendo a esta mulher? Precisamos enfocar com prioridade a gestante de baixo risco, oferecendo melhor atenção no pré-natal e no parto, para evitar que a gestação se torne de alto risco”, reforçou o secretário. 
 
A reunião contou com a presença do coordenador da Central de Urgência e Emergência do Complexo de Regulação do Estado, Clóvis França. “Vim ouvir os anseios do fórum e saber quais são as suas expectativas em relação à regulação de vagas hospitalares”, explicou o coordenador, informando que o complexo, previsto para ser inaugurado em abril, ficará com a responsabilidade da regulação da grade de disponibilidade de vagas.
 
O Fórum Perinatal é formado por representantes da Atenção Básica, Atenção Hospitalar e Atenção Epidemiológica da Secretaria de Estado da Saúde, do Pacto Pela Redução da Mortalidade Infantil, municípios e maternidades.

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