[vc_row][vc_column width=”2/3″][vc_column_text]Mais uma vez abrindo a temporada junina em Aracaju, a Prefeitura de Aracaju, através da Fundação Municipal de Cultura, Turismo e Esportes – Funcaju, realiza o Fórum do Forró. Na sua quinta edição, o homenageado deste ano é o Trio Nordestino, que ficou famoso nos anos 60, e que até hoje, mesmo com novas formações é lembrado em todas as festas de forró.

O Fórum contará com a participação do grupo homenageado, que discutirá durante três dias com o público e palestrantes a trajetória musical do Trio Nordestino. “Este é um espaço aberto que tornam acessíveis obras dos grandes criadores do Forró para todos aqueles que se interessam pela música nordestina”, relatou Paulo Correia, coordenador do Fórum.

A escolha do Trio Nordestino é um agradecimento ao grupo que representa tão bem a música regional. A jornada do grupo é longa. O Trio surgiu no final da década de 50 formado por Dominguinhos, Borborema e Miudinho. Com o intuito de seguir carreira solo eles se separaram e então os baianos Coroné e Cobrinha, que tocavam juntos no grupo Azeitona e Seus Vaqueiros, convidaram Lindú para formar o trio. Com os consentimentos de Luiz Gonzaga, Dominguinhos e seus companheiros cederam aos novos integrantes o nome ao “novo” Trio Nordestino.

A partir deste momento durante apresentações em casas de shows noturnas em Salvador, foi então que o padrinho musical do grupo os encontrou. Gordurinha se encantou pelo Trio e os apadrinhou levando-os ao Rio de Janeiro. Na cidade batalhou por gravadoras que se interessassem por estes músicos nordestinos, e a única foi a Copacabana que lançou em 1962 seu primeiro LP com 12 músicas e com sucessos como: Carta a Maceió, Chupando Gelo e uma música para Sergipe, Coco Sergipano.

A primeira apresentação em programas de auditório em rádio ocorreu depois de muita insistência de Gordurinha, na rádio Mayrink Veiga, no programa O trabalhador se diverte, apresentado por Raimundo Nobre. Eles cantaram Carta a Maceió. O auditório vibrou. As portas se abriram e a turnê pelo Nordeste, em parceria com Luiz Gonzaga, rendeu um LP por ano. As vendas ultrapassaram em um milhão de LP´s em 1970, quebrando marcas do próprio Luiz Gonzaga e chegando perto do recorde de Roberto Carlos.

Essa formação fez sucesso durante 20 anos ininterruptos, sofrendo alteração apenas pela morte de Lindú. Genaro passou a fazer parte do Trio em 1982. Assim, o grupo viveu mais dez anos de sucesso. Ainda em 1992, Genaro deixou o grupo e no ano seguinte Cobrinha morreu.

Após quatro anos em recesso, o Trio Nordestino retornou com Coroné na liderança e com Luiz Mário e Beto, filho e afilhado, respectivamente, de Lindú. Em abril deste ano, Coroné morreu e Carlinhos, seu neto, passou a ocupar o lugar por indicação do avô. Em saudosa homenagem a Coroné, ele recebeu o apelido de Coroneto. É essa é a formação que comparecerá no V Fórum do Forró em Aracaju.[/vc_column_text][/vc_column] [vc_column width=”1/3″][vc_column_text]

[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]

Comments are closed.