Forró da Integração reúne jovens e idosos atendidos pela Semasc
O Forró da Integração do Quinto Distrito reuniu o pessoal atendido pelos CRAS Carlos Hardman Cortes, no bairro Soledade; Carlos Fernandes de Melo, no Lamarão, e João Oliveira Sobral, no bairro Santos Dumont. Animação regada a comidas típicas, quadrilhas juninas e muita alegria são marcas constantes nos eventos realizados pela Semasc.
“O que mais gosto são as danças. Sempre gostei muito de dançar e ouvir música e a quadrilha e o pisa pólvora, me ajudam a realizar meus sonhos”, disse Suelen Regina Guedes dos Santos, 14, que antes do Peti, vendia verduras para ajudar os pais. “Não sinto nenhuma saudade daquele tempo. Tudo isso é passado e agora só quero pensar no meu futuro e o Peti tem contribuído muito para que meus sonhos, de ter uma vida melhor, possam se tornar realidade”, destacou.
Grupos de idosos participaram ativamente e demonstraram muita energia e disposição. Seu Antônio Cassimiro da Silva, 61, integrante do Grupo de Convivência do CRAS Carlos Fernandes de Melo, não escondia o entusiasmo por participar da quadrilha. “Essa é a minha maior diversão. Adoro dançar e quando faço isso, esqueço de todos os meus problemas e vivo somente com a alegria”, comentou, interagindo com as crianças e os adolescentes no meio do salão.
Os garotos atendidos pelo Programa de Erradicação do Trabalho Infantil (Peti) do CRAS João Oliveira Sobral realizaram uma apresentação do pisa-pólvora, dança folclórica na qual os participantes simulam a preparação da pólvora com fortes pisadas no chão. Para Michael de Araújo Santos, 14, integrante do Peti, o pisa pólvora se tornou uma grande paixão. “Quando descobri esse ritmo me apaixonei pela sua ginga e pelo balanço”, disse. Michael, que há sete anos participa do programa, conta que antes vivia nas ruas fazendo carregos em feiras-livres, mas graças ao Peti mudou de vida. “Sou um pessoa melhor e muito mais feliz”, frisou.
Os diretores dos Centros de Referência da Assistência Social comemoram a iniciativa. “Isso serve para mostrar mais uma vez, que a inclusão social não é realizada apenas em atividades pedagógicas”, destacou o diretor do CRAS João Oliveira Sobral, Marcos Aurélio Andrade Gonçalves.
“O que nós queremos é promover um verdadeiro intercâmbio cultural e demonstrar o real sentido da vivência em família e é através de encontros como este que podemos passar nossos conhecimentos e aprimorar a nossa relação com as famílias”, afirmou Marcos Aurélio. O intercâmbio entre os CRAS é algo que vem aprimorar os trabalhos desenvolvidos. “Esta troca é de grande importância porque podemos avaliar os trabalhos e aprimorar, para que possamos, cada vez mais, realizar um atendimento de qualidade para os aracajuanos”, disse a diretora do CRAS Carlos Hardman Cortes, Neyla Cristina de Araújo.[/vc_column_text][/vc_column] [vc_column width=”1/3″][vc_column_text] [/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]