Escola Municipal mantém projeto pedagógico para deficientes auditivos
“Primeiro criamos a sala de recurso, um espaço reservado que conta com professores da disciplina de Língua Brasileira de Sinais (Libras) com conhecimentos específicos para os alunos especiais, onde estes comparecem no horário contrário da escola. É um suporte especializado que atende os estudantes ajudando-os até nas tarefas escolares”, diz Denise. As mães dos alunos surdos também podem contar com este espaço da Escola Oscar Nascimento. Elas têm um dia na semana (quarta-feira) para melhor compreender o universo de seus filhos.
“Nossa meta é tentar melhorar a comunicação entre mães e filhos no convencimento da necessidade do acompanhamento educacional das crianças e jovens. Com isso, elas passam a ter conhecimento da deficiência do filho”, frisa a coordenadora. Após a sala de recurso, a escola expandiu este trabalho, e em todas as séries (de 1º a 4º) alunos surdos fazem parte das turmas e todos, surdos e ouvintes, têm aulas de Libras.
O Coral Mãos Falantes surgiu a partir deste trabalho. Todas as terças-feiras o Coral ensaia na escola, encantando que acompanha. Formado por 30 alunos (15 surdos e 15 ouvintes), o Mãos Falantes se apresenta em diversos locais. “Eles realizam apresentações em congressos, em universidades que já estão trabalhando com educação inclusiva e em eventos em geral. A professora escolhe o repertório e começa a ensaiar com os alunos. Ela também elabora os gestos em Libras para melhor compreensão dos participantes”, ressalta Denise Carvalho. “Este é um trabalho interessante e apaixonante. Eles adoram, é a atividade que mais gostam e sentem-se realizados”, conclui a coordenadora.[/vc_column_text][/vc_column] [vc_column width=”1/3″][vc_column_text]
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- Escola Municipal mantém projeto pedagógico para deficientes auditivos – Fotos: Wellington Barreto
