Emurb repõe grelhas da drenagem nos calçadões do Centro
O presidente da Emurb encaminhou mais um ofício ao promotor de Justiça José Elias Pinho de Oliveira, da Promotoria dos Direitos do Cidadão Especializada em Serviços de Relevância Pública, ratificando outro documento enviado no mês de abril, pedindo providência aos lojistas para que evitem o tráfego de veículos para carga e descarga no piso dos Calçadões. No documento, Valmor Barbosa justifica que essa circulação de veículos impossibilita de se obter uma obra em perfeitas condições de conservação e uso, não só pelos empresários como também pela população.
“O nosso reclamo tem como fundamento, sobretudo, o patrimônio público e o cuidado com o transeunte que, necessariamente, se utiliza daquele espaço público como lazer e como atividade laborativa. Sugerimos inclusive à SMTT a abertura de procedimento administrativo para aplicação de multas”, informa Valmor Bezerra, acrescentando que a Emurb recupera toda semana as grelhas dos calçadões, pois o problema tem persistido.
Apesar de um compromisso firmado em 2005 no Ministério Público, em que participaram diversos entes públicos e empresariais, alguns lojistas e comerciantes insistem em colocar veículos circulando nos calçadões do Centro da cidade, danificando o pavimento. A subida de veículos nos calçadões é um procedimento irregular, pois provoca estragos ao longo do pavimento, principalmente a quebra das grelhas da rede de drenagem e soltura das pedras portuguesas. Os motoristas trafegam normalmente no período noturno, após o fechamento do comércio, e nos finais de semana.
A reforma dos calçadões das Ruas João Pessoa, Laranjeiras e São Cristóvão foi concluída em dezembro de 2004. Além da beleza estética que o novo piso trouxe para o Centro, a Emurb realizou a obra atendendo a todos os requisitos de segurança necessários para evitar qualquer tipo de acidente envolvendo pedestres. A nova estrutura dos calçadões conta ainda com o piso tátil, garantindo acessibilidade para todos. No início, a reforma consistia apenas na troca do antigo piso pelas pedras portuguesas, mas ao longo das obras, outras demandas da classe empresarial foram atendidas, como a troca de iluminação dos calçadões. Foram instalados, ainda, bicicletário, bancos, lixeiras, floreiras e grades.[/vc_column_text][/vc_column] [vc_column width=”1/3″][vc_column_text] [/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]