Emsurb e Zoonoses combatem proliferação de caramujos africanos
De acordo com o coordenador de Manutenção de Vias Públicas, Everaldo Ferreira, não há controle químico nem biológico para o extermínio da proliferação da espécie, por isso, a técnica adotada foi o controle mecânico. “Como o caramujo não possui predador natural, a equipe teve que entrar em ação com a retirada manual. Essa forma foi a ideal, pois não agride o Meio Ambiente e mantém o controle mais acirrado da retirada dos caramujos”, coloca.
Segundo o supervisor Geral de Controle de Esquistossomose, José Chagas, o caramujo africano foi importado para culinária. “A espécie não é nativa, foi trazida ao Brasil para ser comercializada entre proprietários de restaurantes, mas não foi aceito, por ter sabor e coloração diferente. Então, depositaram os mesmos na natureza, o que acabou causando uma proliferação da espécie”, explica.
Chagas explica ainda sobre as graves conseqüências que a proliferação da espécie pode causar. “O caramujo africano não possui predador natural, por se tratar de uma espécie que não faz parte do ecossistema brasileiro, o que acaba contribuindo para que haja proliferação. Há dois pontos preocupantes: o primeiro é para a saúde pública, os caramujos podem transmitir doenças como meningite e parasitoses; o segundo é devastação da área de preservação ambiental como o manguezal”, esclarece.
A proliferação dos caramujos, além de trazer prejuízos ao Meio Ambiente e à saúde pública, estava comprometendo toda a rede de esgoto. “Essa espécie devasta tudo, a tubulação do canal estava sendo corroída pelos caramujos, a proliferação da espécie ainda poderia trazer conseqüências as estruturas físicas da cidade”, coloca Everaldo Ferreira.
A Emsurb encaminhará todo o caramujo recolhido para a Zooneses. “Os caramujos serão macerados (esmagados) e incinerados (queimados), após serão encaminhados para o Aterro Controlado”, informa Chagas.[/vc_column_text][/vc_column] [vc_column width=”1/3″][vc_column_text] [/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]