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Avaliar de forma participativa o comportamento da mandioca mansa, da variedade conhecida na região como aipim preto, cultivada em sistema orgânico. Esse foi objetivo do Dia de Campo, promovido pela Empresa de Desenvolvimento Agropecuário de Sergipe (Emdagro) na última quarta-feira, 26, na comunidade Alto do Alecrim, município de Riachão do Dantas. O evento ocorreu com um público de 60 participantes, entre técnicos e agricultores; secretários municipais de Agricultura e Educação; vice-prefeito e presidente da Associação dos Produtores Rurais daquela comunidade; além da presença do diretor de Assistência Técnica e Extensão Rural da Emdagro, Bernardo Lima.
 
A unidade demonstrativa de Riachão do Dantas foi instalada em 2010 e faz parte das ações programadas pela rede temática de Produtos e Mercados Diferenciados. Para o dia de campo, foram programadas cinco estações metodológicas, onde os participantes puderam acompanhar as orientações ministradas pelos técnicos da Emdagro. Após a recepção feita pelo chefe regional, Walter Pinheiro, e do articulador da Rede Temática de Produtos e Mercados Diferenciados, Wagner Brito, o grupo conheceu os resultados da Unidade Demonstrativa – através do Chefe do Escritório Local da Emdagro, o engenheiro agrônomo Valbério Paolilo, que discorreu sobre o potencial da cultura e os rendimentos das raízes.
 
Em seguida, a pesquisadora Neuza Lima abordou as variedades de aipim que estão sendo avaliadas para posterior multiplicação, enfatizando aquelas que têm se mostrado mais produtivas – como a Maragogipe e D. Diva – e com maiores teores de vitamina A, como as variedades Manteiga, Dourada e Gema de Ovo. Já o engenheiro agrônomo Norivaldo Lima discorreu sobre a utilização da mandioca na alimentação animal, tanto no que diz respeito à parte aérea quanto ao aproveitamento da manipueira – técnica esta já adotada por alguns produtores e que vem apresentando excelentes resultados.
 
Por fim, foi realizada uma avaliação conjunta, coordenada pelos técnicos do escritório local Gilvan Freire e José Doriedes, e pela engenheira agrônomo Elizabeth Campos, da Coordenadoria de Pesquisa da Emdagro, que acompanhou todas as etapas do evento, registrando o sentimento de satisfação dos agricultores acerca do Dia de Campo. Segundo a engenheira, o que chamou a atenção dos agricultores foi a precocidade da cultura.

“Essa cultura da mandioca, aos 10 meses incompletos, apresentou rendimentos compensadores, demonstrando que é possível alcançar boas produtividades utilizando boas práticas e um bom manejo, dispensando, assim, o uso dos agroquímicos. Seleção das manivas sementes, acondicionamento até a data de plantio, corte reto e tamanho adequado de manivas foram itens discutidos com os participantes e são o que podemos chamar de orientações indispensáveis para o alcance de bons resultados”, explicou Elizabeth.

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