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A Secretaria de Estado da Inclusão, Desenvolvimento e Assistência Social (Seides) lançou ontem, 28, o DVD "Por Uma Vida Sem Violência – ao Vivo". Resultado de um show realizado no fim do ano passado, na cidade do Rio de Janeiro, que marcou a abertura nacional dos 16 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência Contra a Mulher e a comemoração de um ano de implantação da Lei Maria da Penha.

"O DVD é mais um instrumento de sensibilização da sociedade para acabarmos com a violência contra a mulher", disse Eliane Aquino, primeira-dama do Estado.

O lançamento aconteceu no Centro Educacional Vitória de Santa Maria, no bairro Santa Maria. "Realizamos esse lançamento no Santa Maria não apenas por ser um bairro com altos índices de violência contra a mulher, mas por ser um local que vem se transformando há sete anos, com trabalhos sociais, melhorias e muitas outras atividades", reforçou a primeira dama.

O show do DVD tem a participação de artistas de renome nacional como Alcione, Elba Ramalho, Lenine, Margareth Menezes, Renata Sorrah, entre outros, que não cobraram cachê.

Segundo Tereza Cristina Nascimento Souza, ministra interina da Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres (SPM), o DVD foi lançado apenas em São Paulo. Sergipe foi escolhido como o segundo Estado do país porque a Petrobras, patrocinadora do DVD, tem interesse em expandir suas ações de responsabilidade social onde mantém larga rede de postos e produção de petróleo. "É um incentivo para que um número cada vez maior de pessoas tome conhecimento de leis como a Maria da Penha", afirmou.

"Esperamos que este DVD contribua para que a gente possa estimular o fim da violência também através da cultura. Não foi à toa que os artistas não cobraram cachê. Assim como nós, eles também acreditam nessa mudança cultural", acrescentou a ministra interina.

Combate à violência

A secretária de Inclusão Social, Ana Lucia Menezes, comentou as mudanças sociais com relação ao combate à violência. "Isto ainda é uma realidade e mais de 70% dos casos de violência contra a mulher acontecem dentro de casa, o que torna este tipo de crime de difícil notificação", disse a secretária, acrescentando que "é fruto de uma concepção de patriarcado, da construção das relações de gênero subjugando a mulher. Mas, a nova geração de homens já tem uma parcela de contribuição, pois tenta romper e superar a exploração. A igualdade entre homens e mulheres só vai acontecer quando conseguirmos a igualdade social e econômica".

A secretária apontou ainda a importância do trabalho de conscientização. "Discutir a violência é um dos grandes avanços para a sociedade em todos os âmbitos, contra a mulher, a criança e o idoso. A sociedade civil e os programas progressistas dos governos federal e estadual têm ajudado a colocar esta discussão em todos os espaços sociais", finalizou Ana Lúcia.

Um destes avanços é a criação do Juizado Especial de Violência Doméstica contra a Mulher, uma vara especial que atende a vítimas de violência de grupos socialmente vulneráveis, e do Centro de Atendimento a Grupos Vulneráveis, da Secretaria de Segurança Pública, como explica Neusa Malheiros, coordenadora Estadual de Políticas Públicas para as Mulheres. "Foram avanços valorosos. Precisamos agora aprimorar estes atendimentos, para que qualquer delegacia, por exemplo, possa atender a mulher vítima de violência e articular a rede de serviços, melhorando a saúde, a educação, o trabalho", explicou Neusa.

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