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O Comitê Estadual de Enfrentamento à Violência Sexual de Crianças e Adolescentes, em parceria com o Conselho Estadual dos Diretos da Criança e do Adolescente (CEDCA) e o Instituto Recriando, realizou nesta terça-feira, 3, a oficina ‘A Mídia e os Direitos Humanos de Crianças e Adolescentes’. O encontro teve o objetivo de fazer uma breve análise crítica da abordagem da mídia no que diz respeito a temas que envolvem o universo infanto-juvenil, além de propor linhas de atuação que estimulem uma produção de informações cada vez mais qualificadas.

Ministrada pelas jornalistas do Instituto Recriando, Joyce Peixoto e Débora Melo, a oficina teve como público alvo comunicadores e estudantes de comunicação. “As pessoas precisam perceber que os direitos das crianças e adolescentes ainda precisam ser reconhecidos e retirados do papel. Percebemos que, embora seja uma lei de 1990, o ECA deixa a desejar em alguns momento, não pela sua escrita, mas por sua aplicabilidade. Para isso, percebemos que a imprensa em geral tem um papel fundamental nesse setor”, disse Joyce Peixoto.

De acordo com o presidente do CEDCA, Danival Falcão, o Conselho convoca a imprensa com o objetivo de assessorar o jornalista em relação aos direitos de crianças e adolescentes. “Nosso intuito é assessorar, mobilizar e articular a imprensa, nosso companheiro jornalista, para a implantação das leis preconizadas no Estatuto da Criança e do Adolescente [ECA]. O maior interesse é defender os direitos humanos de crianças e adolescentes, inclusive, capacitar a imprensa, já que trabalha com a divulgação de ações praticadas contra meninos e meninas”.

O jornalista Cristian Góes prestigiou o evento e destacou a relevância do comunicador na garantia de direitos. “Capacitações como essas são fundamentais para que os comunicadores compreendam o papel que eles precisam ter na defesa de uma comunicação mais proativa, no sentido de desenvolvimento e de respeito aos direitos das pessoas, especialmente no âmbito da infância e adolescência”.

A promotora de Justiça Lílian Mendes e a procuradora de Justiça Conceição Figueiredo representaram o Poder Judiciário no encontro. Segundo a procuradora, a mídia tem um poder forte no sentido de socializar os direitos de crianças e adolescentes, seja na linguagem escrita ou oral.  “É preciso ficar claro que a garantia dos direitos infanto-juvenis não é apenas um dever de Estado, mas da família e da sociedade em geral. A criança é digna de direitos humanos, sociais, através de um desenvolvimento justo e saudável”, destacou Conceição.

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