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A Companhia de Saneamento de Sergipe (Deso) voltou a discutir a negociação da linha de crédito oferecida pela IFC, membro do Grupo Banco Mundial, na ordem de R$ 18,9 milhões, para investimento em melhorias de eficiência operacional e otimização do uso dos recursos hídricos da empresa sergipana. O empréstimo chegou a ser discutido ainda em 2010, mas um acordo não foi fechado devido às taxas de juros fixadas à época. Esta semana, o diálogo foi retomado durante reunião realizada, na última segunda-feira, 25, na sede da presidência da Deso com representantes da instituição financeira.

“A reunião serviu para rediscutir um pré-contrato que existe com a IFC e estabelecer novas bases que atendam melhor às necessidades da empresa”, cita o diretor de Administração e Finanças da Companhia, Haroldo Anderson Déda Filho, informando que o banco está disposto a efetivar a redução da taxa de juros para melhor adequar a linha de crédito aos interesses da empresa. “Em 2010 a negociação não andou porque houve impasses acerca da taxação”.

No encontro desta semana, a Deso estipulou um prazo de 30 dias para reestudar o contrato de ponto a ponto. “A Deso tem interesse na linha de crédito desde que haja a readequação do contrato com novas bases de juros. Nesse período, o banco também terá de fazer novas propostas de garantia, enquanto a Companhia faz uma comparação entre o que a IFC oferta e o que existe no mercado financeiro, já que há outras possibilidades”, explica Haroldo Déda.

Participaram do diálogo com o diretor-presidente da Deso, Antônio Sérgio Ferrari Vargas , e Haroldo Déda, os representantes da IFC, Rogério Piloto, da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Urbano, Gleidineides Teles, da Secretaria de Estado do Planejamento, Orçamento e Gestão, Marcos Vinícius, além do secretário de Estado da Fazenda, João Andrade.

Projeto

O empréstimo da IFC deve proporcionar financiamento de longo prazo, visando a ampliação do trabalho de redução e controle de perda já iniciado pela Deso. A retomada da negociação é motivada pelos resultados obtidos pela Companhia de Saneamento de Sergipe com um projeto piloto implantado nos bairros Coroa do Meio e Atalaia com recursos próprios. Em um ano, a Deso conseguiu diminuir em 40% o índice de perdas na distribuição de água.

“A linha de crédito se torna mais atrativa devido ao volume de recursos que pode ser destinado a um projeto de viabilidade econômica muito boa, que é a redução de perdas físicas da empresa. A Deso investe desde a captação, ao tratamento e a distribuição da água custeando produtos químicos, as despesas com energia que acabam jogados fora”, declara o diretor de Administração e Finanças, ao apontar as perdas com consumo de água não faturado, seja por conta de vazamentos, desvios ou furtos do recurso hídrico.

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