[vc_row][vc_column width=”2/3″][vc_column_text]O prefeito de Aracaju, Marcelo Déda, PT, foi eleito ontem coordenador temático da Frente Nacional dos Prefeitos de Capitais e de cidades acima de 500 mil habitantes. O encontro dos prefeitos aconteceu na cidade de Belo Horizonte/MG e o prefeito de Porto Alegre, Tarso Genro, PT, foi eleito coordenador geral da frente.
Déda foi um dos palestrantes no encontro da entidade. Ele fez uma avaliação do apagão imposto pelo Governo Federal e seus impactos nos municípios. “Minha posição, que foi referendada pelos prefeitos no evento, já é conhecida: as medidas de racionamento foram tomadas de forma autoritária, sem escutar os administradores municipais, além de proporcionar o desaquecimento da economia, gerando desemprego. A redução em 35% da energia pública também deixou os municípios em situação difícil, aumentando a violência”, defendeu o prefeito.
Marcelo Déda ainda lembrou como o apagão prejudicou as cidades nordestinas que têm a tradição das grandes festas juninas. “Todos nós tivemos que fazer ajustes, cortes. As medidas pegaram os prefeitos de surpresa e por muito pouco os eventos não ficaram comprometidos. O Governo Federal não levou em conta os investimentos públicos e privados, a geração de emprego e renda e o fluxo turístico nas cidades nordestinas nesse período”, disse Déda. Outros assuntos discutidos no encontro foram a Lei de Responsabilidade Fiscal e saneamento básico.
Agora, como coordenador temático da Frente Nacional de Prefeitos, Marcelo Déda será o responsável para montar uma agenda de discussões de todos os prefeitos do Brasil. Ao final do encontro em Belo Horizonte, foi aprovada uma carta e algumas sugestões do prefeito de Aracaju foram acatadas, como por exemplo, o agendamento imediato de uma audiência com o presidente da República, Fernando Henrique Cardoso, para discutir o apagão; o obrigatório assento na Câmara de Gestão da Crise Energética; ter acesso com antecedência à informação da existência de apagão; reivindicar mecanismos de compensação financeira com os prejuízos causados pela perda de arrecadação causada pela crise. “Os prefeitos têm muitas responsabilidades e não podem ser pegos de surpresa”, informou Déda.
Durante a reunião foram escolhidos os novos coordenadores regionais da frente. A região Norte ficou com o prefeito de Belém, Edimilson Rodrigues, PT: a Centro-Oeste com o prefeito de Goiânia, Pedro Wilson, PT; a do Sudeste com o prefeito de Vitória, Luiz Paulo Velozo(PSDB); a do Nordeste ficou com a prefeita de Maceió, Kátia Born(PSB). A coordenação regional da Frente Nacional dos Prefeitos ficou com o prefeito de Gravataí/RS, Daniel Bordignon.[/vc_column_text][/vc_column] [vc_column width=”1/3″][vc_column_text] [/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]

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