[vc_row][vc_column width=”2/3″][vc_column_text]

Durante a entrevista coletiva após a reunião entre os governadores nordestinos e os dirigentes da Confederação Nacional da Indústria (CNI), o governador de Sergipe, Marcelo Déda, definiu o evento como extremamente importante para a nova configuração dos destinos do Nordeste. A reunião foi realizada nesta segunda-feira, 3, no Palácio do Campo das Princesas, sede do Governo de Pernambuco, em Recife.

Segundo Déda, nunca na história do país a região pôde contar com uma geração de novos governantes motivados na busca de integração e soluções comuns para minimizar as desigualdades e combater problemas comuns.

"Este encontro é mais uma prova disso, pois mantivemos um diálogo intenso entre os governantes da região e representantes da indústria brasileira. Esse diálogo permitiu que todos nós compreendêssemos a necessidade de se trabalhar por uma reforma tributária e a importância de se buscar instrumentos mais modernos para viabilizar a atração de investimentos para a região", detalhou Déda.

Guerra fiscal

Em relação a um dos temas primordiais do encontro, a chamada ‘guerra fiscal’, o governador também afirmou que foram obtidas reflexões importantes. "Não basta propor o fim da guerra fiscal sem propor a adoção de instrumentos alternativos que possam nos ajudar a combater as desigualdades regionais e que possam favorecer a atração de investimentos, que poderão gerar emprego e melhorar a competitividade do Nordeste como parte importante da economia brasileira", disse Marcelo Déda.

Segundo o governador, é irracional se cultivar uma ação administrativa onde alguns estados competem para ver quem perde mais, do ponto de vista tributário e fiscal, na atração de empreendimentos industriais. "É preciso rever esses posicionamentos. Agora, a revisão de um determinado mecanismo não significa que se passe a outra situação em que se secundarize a importância do desenvolvimento regional, deixando de se levar em conta que há desigualdades graves", afirmou.

"Ou se adotam medidas compensatórias, ou alguns estados não vão cumprir a tarefa de se industrializar e aumentar a competitividade de suas economias, promovendo a geração de emprego e renda em suas comunidades", avaliou Déda.

Uma preocupação dominante nas discussões refere-se à instrumentação da Superintendência de Desenvolvimento do Nordeste (Sudene) e da Superintendência de Desenvolvimento da Amazônia (Sudam), para que sejam dotadas de mecanismos efetivos para promoção do desenvolvimento nas respectivas regiões.

Interação

O presidente da CNI, Armando Monteiro Neto, afirmou que a iniciativa da instituição ao promover esses encontros é aprofundar discussões sobre a reforma tributária e identificar os pontos em comum dos estados em relação à proposta apresentada pelo Governo Federal. "O empresariado e os governantes entendem que o momento econômico atual do país é propício para a discussão da reforma tributária, já que o crescimento da economia brasileira serviria para absorver eventuais impactos do processo de transição entre o atual e o novo modelo tributário que se deseja", afirmou o presidente.  

Ao fim do encontro, os governadores e representantes dos respectivos estados nordestinos e os dirigentes e representantes das federações das indústrias dos estados do Nordeste assinaram um documento com os pontos principais abordados no encontro. O documento será enviado ao Governo Federal e também ao Congresso Nacional para colaborar na construção e adaptação da proposta de reforma tributária aos anseios de empresários e governos estaduais.

[/vc_column_text][/vc_column] [vc_column width=”1/3″][vc_column_text] [/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]

Comments are closed.